sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FINEP lançará nova edição do Prime até o final de 2010

A FINEP lançará, até o final de 2010, uma nova edição do Prime (Primeira Empresa Inovadora). Por meio de carta-convite serão selecionadas incubadoras que atuarão como operadoras descentralizadas em todo o País.

O Prime entrou em operação no início de 2009 e seu objetivo é criar condições financeiras favoráveis para que um conjunto significativo de empresas nascentes de alto valor agregado possa consolidar com sucesso a fase inicial de desenvolvimento dos seus empreendimentos. O Programa é voltado ao apoio de empresas inovadoras de base tecnológica que tenham até dois anos e estejam formalmente legalizadas e vai financiar empreendimentos que se destaquem pelo caráter inovador de seus produtos ou serviços. Cada projeto selecionado vai receber, inicialmente, R$ 120 mil em recursos não reembolsáveis, que serão aplicados na estruturação de planos de negócios e no desenvolvimento de novos produtos e serviços.


Em 2009, o Prime teve 3.154 empresas inscritas em todo o País, com um total de 16.116 postos de trabalho. Foram selecionadas 17 incubadoras em nove estados, que atuaram como agentes operacionais descentralizados. Os três setores da economia mais presentes nas inscrições foram Informação e Comunicação (37,53%); Atividades Profissionais Científicas e Técnicas (19,48%); e Indústrias de Transformação (17,96%).


Saiba mais sobre o Prime clicando aqui.



Fonte: FINEP

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dono do próprio nariz - Fernando Dolabela (*)

(*) Fernando Dolabela, consultor de empreendedorismo, diz que qualquer um pode ter muito sucesso com o próprio negócio



Qualquer pessoa pode construir uma empresa de sucesso e ser um grande empreendedor. O único requisito é entender profundamente como funciona o segmento em que a companhia estará inserida, segundo Fernando Dolabela, de 64 anos, professor de administração da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais, e dono da Starta, consultoria especializada em empreendedorismo.

Ele, que é o único brasileiro a ser sócio e fundador do World Entrepreneurship Forum, entidade francesa que reúne 80 especialistas de diferentes países para discutir práticas empreendedoras, explica nesta entrevista como se tornar dono do próprio negócio.

" Contrate os melhores profissionais de cada área para trabalhar na sua empresa "

Qualquer pessoa pode mesmo ser um empreendedor?

Ser empreendedor é como correr uma maratona. Na teoria, todos podem participar, mas é preciso ter preparo físico. Com disposição, qualquer um consegue criar uma empresa. Mas o essencial é ter dedicação para entender o mercado a fundo e ter muita criatividade para propor soluções inovadoras.

 
Então por que tantas empresas fecham rapidamente?

Uma pesquisa do Sebrae mostra que 22% das micro e pequenas empresas abertas recentemente acabam antes de dois anos. O problema são os altos tributos, o crédito escasso e as leis, que não são flexíveis. Além disso, muitos empreendedores entram no mercado sem fazer um planejamento, sem saber as dificuldades e sem definir metas.


Quais são os requisitos para criar uma empresa de sucesso?

Há quatro pontos essenciais. O primeiro é o autoconhecimento. A pessoa precisa fazer o que gosta porque ela vai ter de se dedicar integralmente ao negócio. O segundo ponto é conhecer profundamente o segmento em que vai atuar, desde a tecnologia necessária até onde estão os melhores profissionais. O terceiro fator importante é identificar no mercado um nicho não explorado ou uma necessidade do cliente e oferecer um produto ou uma solução. O quarto ponto é conseguir fazer com que sua ideia seja criativa e inovadora.

Qual conselho o senhor daria para quem quer sair da iniciativa privada e se tornar um empreendedor?

A primeira coisa é se cercar de pessoas boas em áreas que ele não domina. Quem tem dificuldades em contabilidade ou gestão de pessoas deve procurar profissionais especializados. Depois, usar o conhecimento adquirido para pensar em inovações.

 
É possível inovar dentro de uma empresa privada?

É absolutamente necessário, mas muito difícil. Isso só acontece quando as corporações criam um ambiente favorável à criatividade e as inovações podem partir de qualquer cargo, e não apenas da chefia. Esse é o grande paradoxo das companhias. Elas precisam inovar para manter a atratividade do seu produto, mas estão engessadas numa hierarquia inibidora da criatividade. Desse jeito elas perdem bons profissionais que ficam desiludidos porque não podem criar e acabam saindo das empresas para criar o próprio negócio.

Então as grandes empresas não inovam?

O problema é que elas têm de produzir em larga escala. Para isso têm de criar um sistema de gestão com procedimentos rígidos, que sigam regras predefinidas. A inovação se perde quando existe uma hierarquia muito rígida. Uma pesquisa americana mostra que 95% das inovações radicais do período pós-Segunda Guerra Mundial aconteceram em pequenas empresas. A formalidade das grandes empresas castra a criatividade.
 
Qual será o futuro do empreendedorismo?

Em alguns anos os empreendedores serão uma categoria de trabalho como outra qualquer. Essa turma será responsável pela transformação da economia brasileira, já que é ela que vai solucionar problemas e inventar alternativas para problemas que já existem. Isso vale tanto para os empreendedores que têm o próprio negócio quanto para os intraempreendedores, aqueles que são empreendedores dentro da empresa em que trabalham. Imagino que as companhias vão se abrir para essas mentes criativas. É uma tendência inevitável.

É possível aprender empreendedorismo nas universidades?

Ainda é difícil ensinar empreendedorismo nas universidades. As escolas preparam os jovens para serem empregados. Mas são as pequenas e médias empresas que vão provocar mudanças na economia. Veja o caso do Google e do Yahoo. Eles nasceram da ideia de jovens universitários.


Fonte: Revista Você S/A

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Informativos Origem Incubadora - Setembro/ Outubro de 2010 e Edição Especial de Novembro/2010


Confira o Informativo de Setembro/ Outubro de 2010.
 
  • Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Itabira
  • Coordenadora e gerente da Origem participam do XX Seminário Nacional e XVIII Workshop Anprotec.
Para acessar chique aqui






Confira também a Edição Especial de Novembro de 2010
  • III Seminário de Empreendedorismo de Itabira - SEI e II Seminário de Engenheiros Empreendedores;
  •  
  • Missão Técnica em Israel também contou com representante da Origem;
  • InfoGeo ministra curso de Geoprocessamento para grupo de especialistas
  •  
Para acessar clique aqui