segunda-feira, 25 de julho de 2011

Incubadora de franquias ajuda empresário a ampliar seus negócios

Se você não mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ou nunca visitou a cidade, provavelmente não conhece o sobá. Foram os imigrantes da região de Okinawa, no Japão, que se instalaram na capital campo-grandense e trouxeram a receita ao país, há 80 anos. O prato à base de macarrão era levado pelos japoneses às plantações de verduras, com o objetivo de espantar a fome na hora do almoço. Com o tempo, o sobá invadiu a mesa da maioria dos cidadãos e se tornou prato típico de Campo Grande.

Mas, se depender de Marcos Aurélio Taira, 44 anos, a receita atravessará fronteiras, conquistando também outros estados brasileiros. Neto de japoneses, o empresário costumava vender sobá na Feira Central, uma das mais importantes da região. A barraca de Taira disputava fregueses com outros quatro vendedores do prato, “até que resolvemos nos juntar para fundar a Rede Sobá de Campo Grande”, conta o empreendedor. Em 2010, o restaurante do grupo foi selecionado pela prefeitura municipal para participar do projeto “Incubadora de Franquias”.
A iniciativa, idealizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com o Sebrae, visava preparar negócios já existentes para adotar o sistema de franquias como forma de expansão. Durante um ano, os sócios da rede Sobá foram orientados por consultores especializados da empresa Praxis Education. “Nosso objetivo era capacitar os empresários selecionados a fim de ajudá-los a criar um plano de negócios e uma metodologia de trabalho capazes de sustentar um sistema de franquias”, afirma Raphael Gutierres, consultor da Praxis.

Há um mês, o treinamento da Rede Sobá terminou e os sócios se preparam para colocar no mercado a primeira franquia da marca. “Hoje estamos preparados para cobrar de nossos franqueados um padrão de qualidade que começou com o tempero de nossos avós”, diz Taira. Até o final de julho, será inaugurada uma unidade do restaurante no Hiper Center de MS e, em 2012, o Shopping Bosque dos Ipês ganhará sua franquia.

Outra empresa beneficiada pelo projeto foi a Wellness, de São José do Rio Preto. Há três anos no mercado de fitness e reabilitação, a companhia também foi orientada pela Praxis e já negocia franquias da marca para as cidades de Campinas, Ribeirão Preto e Fortaleza. “A consultoria ajudou a Wellness a rever seu próprio negócio e se preparar para crescer”, aponta Renata Favaron, proprietária da marca.

Para 2012, o objetivo do Sebrae e da ABF é dobrar o número de empresas atendidas pelo projeto.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Coordenadora da Origem participa do 2º ENRISUD em São Carlos



A vice-presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI) e Coordenadora da Origem Incubadora Ana Cristina de Alvarenga Lage participou do 2º ENRISUD - Encontro Regional de Incubadoras - Região Sudeste que aconteceu nos dias 13 e 14 de julho de 2011, em São Carlos/SP. O evento reuniu as Redes de Inovação dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

O evento promoveu também a Expo Inova 2011, exposição de micro e pequenas empresas de T.I. e a Rodada de Negócios Eduardo Abdelnur, com micro e pequenas empresas e com dez empresas âncoras da Região Centro Paulista.  
Ana Cristina Alvarenga (à direita), Lurdinha (SEBRAE - Nacional) Geannete Batista (Gerente da Inci - Itajubá)




terça-feira, 19 de julho de 2011

Os problemas de fazer um orçamento para controlar custos

Determinar metas para reduzir despesas na empresa pode causar mais malefícios e desperdícios do que vantagens.

Um dos grandes desperdícios de energia, recursos, relacionamento gerencial e dinheiro das grandes empresas ocorre na elaboração e na implementação de orçamentos para redução de gastos e controle de despesas. Esse texto tem o objetivo de mostrar que a realização de orçamentos tem vantagens e pode ser benéfica, mas que, em geral, devido a erros de foco e de execução, traz muito mais malefícios e desperdícios do que vantagens.

Um orçamento tem dois grandes objetivos. O primeiro é preparar a empresa para o futuro e prever investimentos, lançamentos de produtos e vendas para verificar como isso afetará a produção e o fluxo de caixa. O segundo objetivo é tentar controlar e reduzir as despesas do próximo período. Quando falamos sobre preparar a empresa para o futuro, os orçamentos são extremamente importantes e saudáveis. Eles são parte fundamental da estratégia, e ignorar essa ferramenta é deixar a companhia à deriva.

Quanto ao segundo objetivo – controlar e reduzir despesas –, na melhor das hipóteses, ele é ineficaz. Esses orçamentos estabelecem uma meta para diminuir despesas como passagens aéreas, material promocional, conta telefônica, custos de impressora, luz, água, energia etc. Para saber se a empresa economizou ou reduziu despesas, os executivos desse tipo de atividade verificam como um gasto se comportou em relação à meta pré-estabelecida. Se a conta de telefone ficou abaixo da meta, eles ficam satisfeitos, pois têm a sensação de que a empresa conseguiu economizar e cumpriu o orçamento.

Essa interpretação tem pelo menos três erros graves. O primeiro é que a meta tem uma chance enorme de estar errada, por ser baseada no passado. Olhar quanto se gastou com telefonia ou qualquer outro gasto em outra época tem pouca relação com o quanto se vai gastar no futuro. Uma mudança da operadora de celular, um reajuste de contrato na telefonia fixa, um aumento de funcionários ou a abertura de uma nova filial, por exemplo, podem mudar completamente a conta telefônica. A meta de gastos perde totalmente a capacidade de ser a referência a ser alcançada.

O segundo erro é que, se a previsão for um pouco folgada, a pessoa que controla um determinado gasto terá um incentivo para gastar mais do que deveria. Por exemplo, existe uma meta de gastos com material promocional. Com o fim do período se aproximando, o responsável por esse custo vê que, por ter feito um bom trabalho, acabou economizando muito. Ele percebe que, no ano que vem, a área de orçamento vai querer a mesma economia, fato que não pode ser garantido. Por isso, ele tem um incentivo a comprar mais material promocional (mesmo que a empresa não precise) para cumprir o orçamento sem a folga e garantir que não terá uma meta mais apertada no ano seguinte.

O terceiro erro é deixar de atender a objetivos mais importantes da empresa para contemplar as metas do orçamento. Imagine que um executivo comercial tenha uma excelente oportunidade de fazer negócios e precise de uma passagem aérea urgente. Mas a área que compra as passagens já está com a meta desse gasto ultrapassada e vai querer impedir a compra da passagem, o que prejudicaria a empresa como um todo. O executivo comercial e a área de compra de passagens tendem a entrar num conflito desnecessário e contra o resultado da empresa.

O segredo para manter os gastos nos níveis mais baixos possíveis é atacar diretamente os próprios custos e não os defrontar com uma meta baseada no passado. Para baixar os custos com telefonia, tenha uma pessoa inteligente, que saiba negociar bem os contratos e colocar uma operadora contra a outra. Uma segunda medida eficaz é verificar as contas de telefone individualmente e descontar do salário de quem abusar do seu ramal ou celular corporativo. Para tomar essas medidas tão eficientes e necessárias, ninguém precisa de orçamento ou meta.

Para baixar os custos com passagem aérea, por exemplo, garanta que um bom funcionário cote preços de maneira inteligente com todas as companhias aéreas, aproveite as promoções e, principalmente, garanta que os executivos que viajam emitam com antecedência suas passagens. Gaste sua energia mostrando a importância de comprar com antecedência e não tentando prever os gastos com viagens do ano que vem.

Para economizar em outros gastos, como impressora, limpeza e manutenção, canalize sua energia atacando dois pontos mais eficazes. Primeiro, garanta a competição acirrada entre seus fornecedores e direcione a responsabilidade de controle para bons negociadores. Acompanhe-os de perto e premie as reduções de custo que eles conseguirem. Segundo, puna exemplarmente os abusos de recursos dos seus funcionários, fazendo com que as pessoas paguem pelos seus excessos.

Se você deseja fazer um orçamento para prever que impactos sua estratégia terá no seu fluxo de caixa, vá em frente, esse é um ótimo investimento de tempo. Mas, se você quer fazer um orçamento para estabelecer metas para seus gastos, esqueça. Essas previsões vão lhe trazer muito mais dores de cabeça do que benefícios. Concentre sua energia diretamente nas negociações com os fornecedores, espremendo-os sempre o máximo possível. Uma vez com os preços negociados, fique em cima das pessoas que mais gastam, fazendo-os pagarem por seus exageros. Essas duas medidas farão você atingir reduções de custo muito maiores que sua previsão de orçamento inicial mais otimista.

Fonte: Revista PEGN.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Diário de uma empresa inovadora


A Bematech recapitulou os momentos - desde a sua fundação em uma incubadora até a abertura de capital na Bolsa de Valores - em que inovar foi decisivo para continuar no jogo


A Bematech, como muitas empresas do Brasil, nasceu de uma ideia: um projeto de mestrado de impressoras matriciais. Em 1989 o empreendimento foi aceito pela Incubadora Tecnológica de Curitiba. Em 1991, com o objetivo de diversificar sua atuação no mercado, começou a fábricação de mini-impressoras, de olho no mercado de automação bancária.

Hoje, se quiser conferir a presença dessa empresa no mercado, dê uma olhadinha na máquina de impressão fiscal quando for a um estabelecimento comercial: é bem provável que ela seja uma Bematech.

Em 18 anos a empresa passou de um projeto de mestrado apoiado por uma incubadora para uma empresa de capital aberto. A inovação, além de estar na tecnologia desenvolvida para os produtos, está presente na maneira de gerir a empresa. Para Wolney Betiol, co-fundador da Bematech, inovação é o valor que o cliente percebe e paga. "Ou seja, buscamos a inovação em produtos, processos, serviços, na forma de nos relacionarmos com os clientes", diz.

Convidamos a Bematech a fazer uma retrospectiva de seus principais desafios e conquistas nesses 20 anos de existência e como a inovação sempre foi a chave, tanto dos êxitos como para sair de situações difíceis:

1987 – 1989
Wolney Betiol e Marcel Malczewski são alunos do curso de especialização em informática. Como o curso promete apoiar os formandos que tivessem interesse em desenvolver produtos com viabilidade mercadológica e tecnológica, os estudantes propõem a criação da empresa Betiol e Malczewski TECnologia, para o desenvolvimento de impressoras para telex e são aceitos como a primeira empresa incubada, na então fundada INTEC – Incubadora Tecnológica de Curitiba.

O desafio aqui foi tirar a inovação do papel - duas dissertações de mestrado - e implementá-la em um modelo de negócio.

1990 – 1994
Depois de dois anos e meio, saem da incubadora e alugam imóvel próprio.

O Brasil vive o fim do período da reserva de mercado para informática. Houve então uma verdadeira “invasão” de computadores no mercado. Este movimento aqueceu a demanda por periféricos. A presença de empresa brasileira no setor de informática era rara.

Como já possuem a tecnologia de impressoras, percebem que o fornecimento de
mini-impressoras para autenticação de documentos em caixa de bancos e emissão de cupons no comércio em geral poderia ser interessante.


Entre perceber uma demanda e conseguir tirá-la do papel, tem uma grande distância. Para conseguir o capital para inovar a produção, vendem participações acionárias para sócio-investidores e buscaram empréstimos bancários, que tiveram o aval dos acionistas como garantia.

Passam a oferecer nossos produtos em regime de OEM (Original Equipment Manufactured) para empresas como HP, Unisys e IBM.

1995 – 1999
A inflação pode ser um mau negócio para o Brasil, mas não para a Bematech: com o alto investimento dos bancos na automação dos seus processos para garantir uma rápida movimentação financeira, a empresa produz centenas de milhares de unidades de impressoras para autenticar documentos nos caixas bancários.

Com a vinda do Plano Real e a queda da inflação, os bancos, que não podem mais viver apenas dos chamados spreads, passam por uma grande transfomação e investem em terminais de autoatendimento. Outro desafio que surge com o novo contexto econômico do país: a rápida movimentação no principal mercado faz “sumir” alguns grandes clientes - como o Banco Nacional e o Bamerindus - que simplesmente deixam de existir.

A Bematech percebe logo essa tendência e tem que correr para inovar e se adaptar ao novo cenário: concebem as impressoras para quiosques, introduzem o conceito do “presenter” (o cliente só tinha contato com o papel após o término da impressão)e o uso de bobinas maiores. Essas inovações tornam as impressoras de quiosques padrão nos terminais autoatendimento.

2001
A Bematech expande suas operações para os Estados Unidos. A empresa espera com isso se inserir no dinâmico mercado americano e ofertar assim soluções adequadas e atualizadas para seus clientes. A inovação traz dificuldades: altos custos e o desafio de encontrar equipe comprometida.

2003 - 2006
Atentos às mudanças no cenário brasileiro e às demandas dos clientes, a Bematech inova mais uma vez: como diversos clientes, em especial os que atuam em rede (franquias, filiais etc), solicitam equipamentos com 5 anos de garantia, a empresa passa a oferecer um contrato de serviços de suporte e manutenção. Com isso, os clientes passam a solicitar o atendimento completo na automação das lojas, incluindo também o software do ponto de venda. A Bematech, que antes só oferecia a impressora, passa a cuidar de toda a infraestrutura tecnológica dos estabelecimentos.

2007-2010
A empresa cresce, emprega mais de 1000 funcionários e abre unidades Taiwan e China. A Bematech abre capital na Bolsa de Valores.

2011
Bematech sente necessidade de inovar em seu modelo de gestão trazer um executivo com experiência de mercado para liderar a empresa. Cleber Morais, com experiência em grandes empresas como a IBM, SUN e Avaya chega com o desafio de fornecer não só produtos, mas soluções inovadoras. 


Fonte: Revista PEGN


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Origem Incubadora premia os melhores Planos de Negócios de 2011

A Origem Incubadora premiou na noite desta quinta-feira, 30 de junho os melhores planos de negócios do IV Concurso de Plano de Negócios. Foram três meses desde a abertura do edital até a noite da solenidade de premiação, onde mais de 90 candidatos se prepararam para estarem entre os finalistas.
Alunos da Escola Técnica de Formação Gerencial de Itabira – ETFG/ Itabira,  SENAC, Unifei e comunidade participaram ansiosos da solenidade de premiação, aguardando o resultado do concurso.

Os três projetos que apresentaram maior nota nas categorias técnico e superior receberam prêmios de R$ 1000,00 para 1º lugar, R$ 600,00 para o 2º, e R$ 400,00 para o 3º lugar.
Projetos vencedores na categoria Técnico:

1º Lugar: Della’s Personal Studio – alunas do SENAC – Itabira
2º Lugar: JM Construções – alunos da ETFG - Itabira
3º Lugar: Bistrô Carpe Diem – alunos da ETFG - Itabira


Categoria Superior
A Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Itabira levou os três primeiros lugares da categoria Superior. Conheça os projetos vencedores:
1º Lugar: 4 Estações  
2º Lugar: BestDry 3º Lugar: Hot & Cold



Participaram da solenidade entidades parceiras da Origem Incubadora. Representantes da Vale, Prefeitura Municipal de Itabira e SEBRAE/ compareceram ao evento e foram homenageados pela Coordenadora da Origem Incubadora Ana Cristina de Alvarenga Lage.

Mais informações pelos telefones: (31) 3834-6472/ 3834-6136 ou pelo email origem@origemincubadora.com.br

Acesse também: www.origemincubadora.com.br.