terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil atinge 1 milhão de novos negócios em 2012


 O Brasil alcançou a marca de 1 milhão de empreendimentos nesta segunda-feira, 30, com 32 dias de antecedência em relação ao ano passado, quando o número foi atingido em 1º de setembro. Em 30 de julho de 2011, o País registrava 915.802 negócios e na mesma data em 2010, a marca era de 699.045 empreendimentos.

A empresa de número 1 milhão de 2012 é a GMV Serviços de Manutenção Limitada-ME, localizada no Bairro de Águas Compridas, na cidade de Olinda, Pernambuco. Os dados fazem parte do estudo Perfil das Empresas e Entidades Brasileiras 2012, do banco de dados do Empresômetro – Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras, ferramenta digital criada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Em nota, o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, avalia o resultado como um “copo meio cheio e meio vazio” para a economia brasileira. “Se considerarmos todos os empreendimentos criados no período, inclusive MEI’s, houve um crescimento de 34%  dos novos negócios, o que demonstra uma maior formalização dos empreendedores individuais, principalmente para obtenção dos direitos  previdenciários, sem contudo representar maior geração de empregos. Mas ao considerar somente os empreendimentos de outras naturezas, houve uma retração de 19% nos novos negócios em todo o País” , afirma o especialista.

O estudo também aponta as regiões com os maiores crescimentos de novas empresas. O Centro-Oeste liderou o ranking com 8,2%, seguido das regiões Norte (5,9%) e Sul (5,7%). Na divisão por categorias, 84.306 negócios são voltados ao comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios. Os cabeleireiros aparecem na segunda posição com cerca de 46.400 empreendimentos, seguidos de 26.589 negócios em obras de alvenaria.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 30 de julho de 2012

MCTI e Anprotec lançam estudo sobre incubadoras brasileiras


O documento “Estudo, Análises e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil”, desenvolvido pela Anprotec a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), revela informações importantes sobre o movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Lançado na última terça-feira (24), o estudo constatou a existência de 384 incubadoras inseridas em diferentes regiões do país, que juntas abrigam 2.640 empresas.

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata, apresentou os principais resultados do levantamento durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís (MA), no dia 24 de julho. “Essa iniciativa está dentro da meta de transformar o país em uma potência científica, tecnológica e inovadora”, ressaltou o secretário.

Para a presidente da Anprotec, Francilene Garcia, o estudo assinala um importante momento de reflexão da trajetória do empreendedorismo inovador brasileiro e ajudará a avançar na proposição de ações e programas mais alinhados com o cenário atual do movimento no país. “Neste ano, o movimento de incubadoras no Brasil completa 25 anos de trajetória e apresenta resultados expressivos em todas as regiões do país, destacando-se como uma excelente alavanca para a promoção do empreendedorismo inovador”, afirmou.

Empreendedorismo

Segundo o estudo, o perfil das incubadoras é prioritariamente tecnológico: 67% possuem foco nessa finalidade. “As incubadoras geram tecnologias vitais aos setores empresarias prioritários para o país e promovem o desenvolvimento social e regional”, afirmou Alvaro Prata. O faturamento anual das empresas incubadas gira em torno de R$ 533 milhões. Já as 2.509 empresas graduadas (aquelas que já concluíram o processo de incubação) geram atualmente 29.205 postos de trabalho e faturam cerca de R$ 4,1 bilhões anualmente.

O levantamento também constatou que 55% das empresas incubadas desenvolvem produtos que são inovadores em âmbito nacional, 28% inovam para a economia local e 15% produzem inovações para o mercado internacional. Apenas 2% das empresas incubadas afirmaram que não inovam.

Mais da metade (58%) das empresas têm como foco o desenvolvimento de novos produtos ou processos oriundos de pesquisa científica e 38% apontaram a inserção em arranjos produtivos locais (APLs) de alta tecnologia como uma de suas prioridades. “O estudo trouxe a percepção de que podemos enxergar as incubadoras como plataformas locais de desenvolvimento. Temos um movimento que caminha para a interiorização, apoiando o desenvolvimento de segmentos vocacionados que ajudam a dinamizar a economia local”, explicou a presidente da Anprotec, Francilene Garcia.

Quanto à área de atuação, foi apurado que 52% das incubadoras atuam na área de prestação de serviços, 43% na área industrial e 5% no setor de agricultura e agroindústria – e que todas elas têm como objetivo o aumento do emprego e renda e de melhoria da competitividade local.

O estudo também apresenta os resultados de um benchmarking de experiências internacionais, que buscou analisar quais são as principais características das incubadoras de outros países. Essa análise da experiência mundial revelou que o setor de incubadoras de empresas brasileiro encontra-se entre os maiores e possui estrutura semelhante à dos países analisados.

Investimentos

O governo exerce o papel de orientador e financiador de iniciativas para implantação e operação de novas incubadoras. Nesse contexto, o ministério e suas agências de fomento já disponibilizaram R$ 53,5 milhões, entre 2003 e 2011, contemplando 341 projetos das empresas incubadas.

Apenas em 2011, a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), lançou uma chamada pública de apoio às incubadoras de empresas no valor de R$ 6,5 milhões. Foram recebidas propostas de 139 incubadoras de todo o país, sendo 51 da região Sul, 39 da Sudeste, 27 da Nordeste, 12 da Centro-Oeste e dez da norte. A seleção contemplou 28 delas.

Para a presidente da Anprotec, o estudo possibilita que esses investimentos sejam feitos de forma cada vez mais estratégica e objetiva. “Com os resultados do estudo poderemos aprofundar as relações institucionais de parcerias já em operação e atuar de forma focada em prioridades estratégicas para a consolidação do movimento no Brasil”, avaliou.

As discussões sobre os resultados do estudo poderão ser aprofundadas durante o XXII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas - que acontecerá em Foz do Iguaçu de 17 a 21 de setembro deste ano – e reunirá gestores de incubadoras e de parques tecnológicos, além de outros agentes do movimento nacional de empreendedorismo e inovação.

Leia a versão resumida do relatório técnico do estudo emhttp://www.anprotec.org.br/ArquivosDin/Estudo_de_Incubadoras_Resumo_web_22-06_FINAL_pdf_59.pdf


Fonte: Anprotec.



Diminui a 'mortalidade infantil' de micro e pequenas empresas


Sete em cada dez micro e pequenas empresas que abrem as portas no país conseguem sobreviver aos dois primeiros anos de atividade.

Antes de 2005, metade dos novos negócios abertos não conseguia sobreviver a esse período de dois anos.

O aumento da escolaridade dos empreendedores, a diminuição da carga tributária, as mudanças na legislação e o crescimento da economia nos últimos anos são alguns dos principais responsáveis pela melhora do indicador.

As informações foram compiladas pelo Sebrae nacional a partir de registros da Receita Federal em quase 1 milhão de empresas abertas em 2005/ 2006 e monitoradas por quatro anos.

A taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas do Brasil supera a da Itália e está próxima da do Canadá. O que permitiu ao país chegar a esse patamar é o fato de empreendedores estarem mais profissionalizados e buscarem se capacitar, diz Jairo Martins, superintendente da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), entidade privada criada por representantes de 39 organizações dos setores público e privado.

É o caso de Raquel Cruz, que, em 2001, deixou o cargo de secretária-executiva, exercido por 15 anos em multinacionais, para montar a Feitiços Aromáticos.

Depois de criar aromas com ajuda de uma empresa terceirizada e distribuir colônias no porta-malas do carro, voltou a estudar, formou-se técnica em química e fez pós-graduação em cosmetologia para melhorar a qualidade dos produtos que fabricava.

"Enquanto esperava registros e cumpria exigências da Anvisa, fui estudar. Não só química. Aprendi também a controlar caixa, estoque e até qualidade e inovação", diz.

Os R$ 40 mil investidos para montar a empresa se transformaram em uma indústria na zona leste, com 20 funcionários, faturamento anual de R$ 3,5 milhões, clientes em 3.000 pontos de venda do país, além de em Portugal, na Espanha e no Chile.

"O empresário montava seu negócio sem olhar para os clientes nem para o mercado. E o resultado não podia ser outro: 'quebrava a cara'. Agora, planejamento e gestão fazem parte do vocabulário", diz Martins.

Com a melhora na renda, 40 milhões de brasileiros passaram a consumir e a demandar mais serviços e produtos, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae. "Para atendê-los, os empreendedores foram ao mercado em busca de oportunidade, e não por necessidade", diz Barretto.



































Fonte: Folha de São Paulo online.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Incubadoras brasileiras avançam para o interior


Interiorização tecnológica

Um estudo divulgado ontem mostra que dois terços das incubadoras de empresas do Brasil têm foco na área tecnológica, de alto valor agregado.

E cada vez mais as incubadoras estão se disseminando pelo interior do País, revertendo uma característica de concentração desses núcleos de empresas emergentes nas capitais.

Nas 27 unidades da federação, há atualmente 384 incubadoras, mas houve uma redução no setor desde 2007, quando esse número chegou a 400 incubadoras.

Os dados são do documento "Estudo, Análise e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil", lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Uma reportagem publicada em maio, com base em resultados prévios do estudo, mostrou que 55% das empresas incubadas inovam para o mercado nacional, enquanto 28% inovam para o mercado local e 15% disseram produzir inovações em âmbito mundial.

Brasil conta com 2.640 empresas emergentes em 384 incubadoras

Os dados foram obtidos a partir da revisão de estudos anteriores e aplicação de questionários em uma amostra de 60 incubadoras, o que garantiu à pesquisa uma margem de erro de dois a três pontos percentuais, de acordo com o relatório técnico.

O estudo, coordenado pela economista Maria Alice Lahorgue, do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), também incluiu a realização entrevistas, em 2011, com 23 gestores de todas as regiões do País para levantamento e confirmação de dados.

Descentralização das incubadoras

Maria Alice explicou que, como as incubadoras são ligadas diretamente às universidades, esses núcleos estão seguindo o processo de interiorização que vem ocorrendo com as instituições de ensino superior.
"Nos próximos dois anos nós teremos uma nova leva de interiorização com a criação de novos IFs [Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia], que estão sendo instalados basicamente no interior", afirmou.

Das incubadoras que serviram de amostra para a pesquisa, 45% estão instaladas em capitais de Estado ou no Distrito Federal e o restante em cidades do interior, o que demonstra certo equilíbrio na distribuição.
Um estudo anterior feito pela economista, em 2004, identificou que as incubadoras da capital têm um perfil diferenciado daquelas do interior; enquanto as primeiras eram mais voltadas para inovações radicais, as segundas atuavam principalmente com inovações incrementais. O documento que está sendo lançado agora não se debruça sobre esse ponto, mas a coordenadora pretende dar continuidade aos estudos a partir dos dados já levantados.

Perfil tecnológico

A tecnologia é o foco principal para 67% das incubadoras, enquanto apenas 15% desses núcleos de empreendedorismo são voltados para a economia solidária e 13% deles reúnem empresas que atuam com produtos ou tecnologias tradicionais.

Entre as 2.640 empresas incubadas no País, a média de emprego gerado por firma é de 7,28 postos de trabalho. Esse índice sobe para 12,69 empregados para as companhias que atingem a maturidade, as chamadas empresas graduadas, que já percorreram todas as fases de uma incubada e estão aptas a enfrentar o mercado com instalações físicas próprias.

Um dos principais objetivos do estudo é traçar um perfil desses núcleos voltados à inovação, que agregam companhias ou empreendimentos nascentes para compartilhar infraestrutura, serviços e apoio gerencial e técnico, além de dividir custos de operação.

Os dados do estudo mostram que metade das incubadoras tem até oito anos de existência, a maior parte delas com idade entre três e cinco anos. Outro ponto importante diz respeito às fontes de receitas, que são oriundas principalmente das entidades gestoras e públicas.

Entre as pesquisadas, 27% não têm receita própria e em apenas 11% delas a receita própria contribui com mais da metade da receita total da incubadora.

Financiamento para incubação

Maria Alice Lahorgue aponta a questão da redefinição de políticas públicas como um dos pontos centrais do debate, pois todo o financiamento para incubação de empresas, no âmbito governamental, é originado do MCTI, seja por recursos da própria pasta, seja da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), seja do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No entanto, alerta a pesquisadora, o conceito de inovação que permeia a atividade das incubadoras vai além da inovação tecnológica, incluindo setores tradicionais, agroindústria e economia solidária, entre outros.
Para Maria Alice, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) tem tido "uma participação muito marginal" no processo de financiamento. "Deveria haver uma liberação do MCTI muito mais voltada para inovação via spin-offs da pesquisa, por exemplo, enquanto o MDIC poderia fazer o fomento da outra parte", sugere, citando o caso dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), dos setores mais tradicionais e das incubadoras mistas.

Ela destaca que esses setores menos ligados à ciência e à tecnologia têm se beneficiado com o fomento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mas não de agências governamentais. "Nós temos uma diversidade muito grande de tipos de incubadoras e de tipos de negócios incubados, mas o financiamento e a política de fomento não têm uma visão clara desse fato. O que se procura também com esse estudo é desvendar as diferenças e colocar sobre a mesa a necessidade justificada de se pensar políticas que abranjam o conjunto do processo de incubação."

As universidades e os institutos de pesquisa são as principais entidades a que as incubadoras brasileiras estão vinculadas, seguidos pelas prefeituras e governos estaduais.

Desempenho das incubadoras

Uma das formas de se mensurar o papel desempenhado por esses núcleos de empreendimentos emergentes na sociedade é pelos objetivos declarados pelas próprias incubadoras.

O estudo revela que os objetivos mais citados pela pesquisa foram: dinamização da economia local; criação de spin-offs; dinamização de setor específico de atividade; inclusão socioeconômica; e geração de emprego e renda.

A coordenadora do estudo afirma que durante muitos anos o setor de incubadoras no Brasil apresentou um vigoroso crescimento anual de dois dígitos, chegando até a marca de 20%, mas que esse número sofreu uma desaceleração.

"O sistema de incubação no Brasil atingiu a sua maturidade. Hoje está muito mais refreado o 'efeito moda', em que ter uma incubadora dava status, por ser interessante em termos de imagem pública. Atualmente, com a maturidade, sabe-se que a incubadora tem um fim que é criar empresas de sucesso. E não é qualquer empresa, é uma que traga benefícios para a sociedade, e isso impõe alguns dispêndios, que as pessoas começam a perceber melhor", conclui Maria Alice.

Para ela, pode-se dizer hoje que o setor está estruturado e conta com padrões claros de qualidade, mas ainda falta definir uma certificação para as incubadoras, o que prevê ocorrer nos próximos cinco anos.

Fonte: Portal Inovação Tecnológica


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Novos desafios para a gestão


“O futuro das organizações – e nações – dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente”. A frase, de autoria de Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, não poderia ser mais adequada para o que vivemos na atualidade. A Internet, as redes sociais e os dispositivos móveis transformaram o mundo, de fato, em uma aldeia global, como previu, na década de 1970, o brilhante Marshall McLuhan, quando essas tecnologias ainda estavam em estágio embrionário. 

Sim, hoje estamos todos conectados, e cada vez mais, dessa conexão, depende o nosso bom desempenho em diferentes áreas porque a palavra de ordem é colaboração. E o grande desafio é como fazer isso diante do enorme volume de informações que chegam através dos canais virtuais, que se somam ao dos meios tradicionais. 

Segundo a consultoria norte-americana IDC, a quantidade de informação digital gerada no mundo em 2012 deverá chegar a 2,7 zettabytes, o que corresponde a um aumento de 48% em relação ao ano anterior. É o que se convencionou chamar de Big Data – uma gigantesca quantidade de dados preciosos que podem contribuir para melhorar produtos, serviços e processos, estreitar o relacionamento com clientes e parceiros de negócios e ampliar a competitividade. Como organizar, armazenar e gerenciar tudo isso é o desafio que muitas empresas já estão enfrentando. 

Para a área de marketing, em particular, o Big Data e as ferramentas de monitoramento e análise representam a capacidade de conhecer profundamente cada cliente e, com isso, criar estratégias e campanhas publicitárias que mais têm a ver com suas preferências, hábitos, anseios e real capacidade de compra. E aí se abre um mundo de possibilidades de como chegar até ele: advertainment, advergaming, e-mail marketing, mobile marketing, flash mob, e tantas outras. É muito mais do que marketing one-to-one porque não são apenas mensagens da empresa para o mercado, mas sim o estabelecimento de um diálogo entre as partes. 

Por meio dos canais sociais há interação, há colaboração. E são as equipes de marketing que precisam agir com base nas informações que devem ser monitoradas e analisadas continuamente, prevendo demandas e solicitações dos consumidores antes que elas se manifestem. Nesse jogo ganham todos: os clientes, que serão melhor atendidos e até surpreendidos; a empresa, que fideliza esses clientes e tem a oportunidade de aperfeiçoar produtos e serviços, assegurando sua competitividade; e a sociedade, porque irá experimentar e vivenciar o poder da colaboração. 

Com relação à gestão, é preciso estar atento ao fato de que ao mesmo tempo em que a web traz grandes oportunidades para as empresas, na medida em que facilita e acelera a obtenção e integração de dados, também representa ameaças, porque os competidores estão mais próximos, à distância de um clique, e também têm acesso às mesmas informações. Isso nos obriga a repensar e adequar, sob a ótica da Internet, as cinco forças competitivas de Michael Porter – rivalidade entre os competidores, poder de barganha dos clientes, poder de barganha dos fornecedores, ameaça de novos entrantes e ameaça de produtos substitutos. No ambiente digital, todos esses fatores são potencializados e mudam constantemente, o que obriga a tomadas de decisões com maior rapidez e capacidade para se reinventar a cada instante.     

Tudo isso me faz lembrar uma frase de Alvin Toffler: “Os analfabetos do próximo século não serão aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”. E eu diria mais: as empresas que não se adequarem a essa nova realidade, dificilmente irão sobreviver.

Sandra Turchi é graduada em Administração de Empresas pela FEA/USP, com pós-graduação pela FGV/EAESP, MBA pela Business School SP e Toronto University. Também cursou empreendedorismo na Babson College de Boston e leciona na FGV e ESPM-SP. É autora do livro “Estratégias de Marketing Digital e E-commerce” (ed. Atlas 2012).

Portal HSM


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Transformacional Empreendedorismo: Onde a tecnologia encontra Impacto Social



por Max Marmer 
 
O lento declínio da produção industrial nos países desenvolvidos e os fracassos recentes do capitalismo financeiro em todo o globo enviou-nos à procura de um novo modelo de crescimento econômico. Eu vejo os dois movimentos de Empreendedorismo Tecnológico e Empreendedorismo Social início a convergir para uma solução promissora. Um número crescente de empresários estão despertando para a possibilidade de combinar as ferramentas escaláveis ​​e metodologia do empreendedorismo em tecnologia com o sistema de valores mundo-centric de Empreendedorismo Social. Juntos, eles criam um novo tipo de empreendedorismo que poderia tornar-se nossa principal fonte de criação de valor sócio-econômico. O que nós chamamos este movimento? Eu proponho que nós chamamos de "Empreendedorismo Transformacional." *



Ao longo das últimas décadas, quase todo o crescimento econômico eo crescimento do emprego em que os EUA vêm de empresas de alta tecnologia de crescimento  . Esse crescimento é impulsionado por empresas como Amazon, Google, Salesforce e VMware (que sequer existiam 15 anos atrás), e empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga (que nem sequer existia 10 anos atrás). Então, naturalmente, é a Apple, que trouxe em si de volta do túmulo, no início desta década e hoje é a empresa mais valiosa do mundo público. Coletivamente, estas empresas criaram quase um trilhão de dólares em riqueza nova, na última década e meia.

Todas estas empresas foram criadas por empreendedores de alta tecnologia de crescimento, tornando o funcionamento interno dos ecossistemas de empreendedorismo como o Silicon Valley da lenda. No entanto, embora o Vale do Silício tem dominado a arte de empresas de tecnologia de construção, ele ainda não desenvolveu a bússola moral para descobrir quais empresas são valeedifício. Há simplesmente muitos empresários hoje talentosos construção de empreendimentos sem sentido . De produtos de publicidade que levar as pessoas a comprar coisas que não precisam, para jogos sociais que são projetados para pessoas viciado em desperdiçar seu tempo, para "móvel-local-sociais" produtos que tentam aproveitar as últimas tendências tecnológicas, sem dar muito pensamento para a importância do problema a ser resolvido. A insaciável sede de crescimento que alimenta muito da criação de riqueza deve ser cuidadosamente observado, que poderia facilmente virar empreendedores de tecnologia malignas e levar a cometer o mesmo tipo de atrocidades econômicas como o setor financeiro.



O surgimento de "Empreendedorismo Social" tenta preencher esse vazio moral, reorientando-a energia e recursos em importantes problemas sociais. Enquanto Empreendedorismo Social é promissor, o seu impacto tem sido limitado até à data como suas soluções são raramente concebida com escalabilidade e sustentabilidade econômica verdade na mente. Além disso, enquanto a comunidade Empreendedorismo Social está cheio de pessoas bem-intencionadas, muitas de suas soluções não levam em conta a complexidade dos problemas que eles estão tentando resolver, o que pode levar a fazer mais mal do que bem  . Este escapamento é muito comum porque a propensão da comunidade a descer em auto-congratulação starves dos fundadores do feedback crítico necessário para que eles para encontrar os buracos em sua visão. As normas devem ser mais alta que de boas intenções.



Para conseguir fazer a transição para a nova era socioeconômica da era da informação, precisamos aprender a concentrar o enorme poder e eficiência do capitalismo em problemas mais importantes do mundo. Para isso será necessário descobrir como unir as ferramentas escaláveis ​​de Empreendedorismo Tecnológico com o ethos moral de Empreendedorismo Social. Esta é a essência do que o genoma de inicialização estão chamando Empreendedorismo Transformacional.



Empresários transformacionais ganhar seu nome, criando soluções inovadoras para os maiores problemas do mundo que são escaláveis, sustentáveis ​​e sistemática. Para fundamentar essa idéia, criamos uma matriz que posiciona Transformacional Empreendedorismo, Empreendedorismo Tecnológico e Empreendedorismo Social sobre o panorama da criação de valor sócio-econômico.



O eixo Y é uma medida relativamente simples de revenue cap, mercado, lucros e retorno do investimento. As organizações que têm o maior impacto têm modelos de negócios escaláveis ​​que produzem produtos e serviços milhões de pessoas estão dispostas a pagar.



O eixo X é reconhecidamente mais subjetiva. Quando uma empresa cai ao longo do espectro de impacto a longo prazo da sociedade depende do que está fazendo para resolver um dos maiores problemas do mundo. (Um número de organizações, incluindo o Consenso de Copenhagen  ,Universidade da Singularidade  , O Projeto do Milênio  , a ONU  eo Fórum Econômico Mundial, começaram a avaliar os problemas que merecem este status.)
Este gráfico pode ser dividido em seis categorias, usando os mesmos dois eixos. Nós estendemos ambos os eixos do gráfico para o território negativo para descrever organizações que não podem de forma sustentável apoiar-se como entidades sem fins lucrativos e instituições de caridade e organizações que realmente têm nocivos impactos sociais, como redes de fast food e as empresas de combustíveis fósseis, cada um que crie significativo para a saúde e as externalidades ambientais. Sem fins lucrativos que criam um impacto transformacional da sociedade como a Wikipedia, muitas vezes ir mais fundo na direção negativa do impacto económico da maior eles ficam, porque é preciso mais dólares de doação para apoiar o seu crescimento. Existem modelos de receita escaláveis ​​geradoras que alguns lucros não podem acessar, mas para a maior parte, eles ainda têm de ser exploradas e desenvolvidas.



A oportunidade de reinventar a sociedade está ao nosso alcance, mas o futuro não inventa-se. Nós encorajamos todos a olhar para dentro de si mesmos e em torno de seu ambiente e procurar oportunidades para a mudança transformacional. Pergunte aos empresários que você conhece como a empresa que está começando é transformadora. Peça aos alunos e candidatos a emprego que problema de transformação que eles querem resolver. Peça todos os outros que idéias transformadoras, projectos e empresas que estão entusiasmados com. Receba as pessoas conversando, lendo, escrevendo, pesquisando e criando no espírito de transformação - porque é a nossa melhor esperança de reviver o progresso socioeconômico.




O uso de Transformacional Empreendedorismo, neste ensaio, não está relacionado com a iniciativa do mesmo em Wisconsin escola de negócios ou outras iniciativas semelhantes que usam conjugações.



Extraído do site da Harvard Business Review 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Origem Incubadora premia os melhores Planos de Negócios de 2012


A Origem Incubadora premiou na noite da última quinta-feira, 05 de julho, os melhores planos de negócios do V Concurso de Plano de Negócios. Foram mais de três meses de trabalho desde a abertura do edital em março/2012 até a noite da solenidade de premiação, onde mais de 70 candidatos se prepararam para estarem entre os finalistas.

A abertura da cerimônia ficou por conta do grupo de percussão do projeto Cres@Arte, que fizeram uma belíssima apresentação de ritmos diferentes, prendendo a atenção dos convidados. 



Alunos da Escola Técnica de Formação Gerencial de Itabira – ETFG/ Itabira, SENAC, Unifei e UNIPAC participaram ansiosos da solenidade, aguardando o resultado dos vencedores da noite.

Os três projetos que apresentaram maior nota nas categorias técnico e superior receberam prêmios de R$ 1200,00 para 1º lugar, R$ 700,00 para o 2º, e R$ 500,00 para o 3º lugar.

Projetos vencedores na Categoria Técnico:
1º Lugar: Franquia Coca-Cola Clouthing – Rubens Pastor, Rafael Almeida, Larissa Rodrigues, Paula Araújo e Lucas Lage - alunos da Escola Técnica de Formação Gerencial – ETFG – Itabira.

2º Lugar: Mundo das Artes – Sander Batista, Renan Lima, Sabrina Lopes, Jéssica Lopes, Ariane Barbosa e Rosilaine Assis - alunos do SENAC - Itabira




Categoria Superior

Os alunos da Universidade Federal de Itajubá – Campus Itabira levaram dois prêmios da categoria Superior. Os alunos da UNIPAC completaram a lista dos grandes finalistas.  Conheça os projetos vencedores:

1º Lugar: Recicouro – Fernando Hajel, John Oliveira, Henrique Aguiar e Matheus Carvalho  - Unifei Itabira .

2º Lugar: Saideira – Marlon Barcelos, Isabella Soares, Kamilla Santiago, Sara Oliveira, Feliciano Campos, alunos da UNIPAC Itabira.

3º Lugar: Redevivus – Állix Barbosa, Karl Prado e Thiago Custódio – alunos da Unifei Itabira. 





A solenidade contou com a presença de várias autoridades e representantes de entidades parceiras da Origem Incubadora. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Novo Telefone

A Origem Incubadora informa que visando um melhor atendimento está com novo telefone.

Recepção: 3839-2472
Origem Incubadora: 3839-2550
Coordenação: 3839-2549
Gerência INDESI – 3839-2548