sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Incubadoras devem receber mais investimentos do governo

Inovação é prioridade dentro da política industrial do governo da presidente Dilma Rousseff, diz Ronaldo Mota, do Ministério de Ciência e Tecnologia

Brasília - A inovação é prioridade dentro da política industrial do governo da presidente Dilma Rousseff, segundo afirma o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota.

Um pacote de ações, que deve ser apresentado em breve, está sendo desenvolvido pelos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de Ciência e Tecnologia e pela Casa Civil.

“Uma das medidas discutidas é criar incentivos mais robustos para parques tecnológicos e incubadoras de empresas. A  inovação deve ser prioridade para que o Brasil se torne mais competitivo no mercado global”, afirma o secretário, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias (ASN). De acordo com ele, haverá benefícios fiscais para impulsionar a economia verde e criativa.

Entre as formas de apoio, o governo pretende liberar bolsas para pesquisadores e financiamento, subvenção econômica e incentivos fiscais para incubadoras de empresas e parques tecnológicos. O objetivo é estimular o desenvolvimento de negócios cujos produtos sejam baseados em conhecimento e inovação tecnológica e estimular a interação do setor empresarial com universidades e institutos de pesquisa. Na opinião de Ronaldo Mota, apoiando a geração sistemática de inovações, o governo ajuda a contribuir para reduzir taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas e estimula a competitividade e geração de empregos de alto valor agregado.

Iniciativa privada

O Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI) tem a sua continuidade prevista para o período 2011-2015. De 2007 a 2010, o programa apoiou 46 projetos de incubadoras e parques tecnológicos no valor total de R$ 175 milhões. Mas, além dos investimentos públicos, é preciso impulsionar o foco da iniciativa privada nos projetos de inovação, segundo o secretário. Os investimentos públicos no Brasil, de acordo com ele, estão em torno de 0,60% do Produto Interno bruto (PIB), dentro da faixa indicada pela experiência internacional.

“Nos últimos anos, os investimentos públicos em ciência, tecnologia e inovação aumentaram três vezes, mas, falta acontecer algo parecido com os recursos privados. O setor privado é o protagonista nos países avançados. Mais de 70% dos dispêndios em pesquisa e desenvolvimento são realizados pelas empresas na média mundial”, observa.

Incentivar a inovação também é prioridade nas políticas do Sebrae. Somente o Sebrae Nacional vai investir R$ 500 milhões em inovação entre 2011 e 2013. “Inovar não tem fórmula única. A gente quer apoiar as pequenas empresas de acordo com seu estágio de maturação e o mercado a que se destinam. Vamos trabalhar de forma estratificada, dando o remédio certo”, afirma o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, Edson Fermann, que integra o Comitê Consultivo do PNI.

Fonte: Exame

Edital Senai Sesi Inovação terá nova chamada em março

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) se preparam para lançar o Edital Senai Sesi Inovação 2011. A previsão é que a chamada saia em 15 de março. As empresas terão até maio para negociarem projetos de inovação tecnológica com as unidades estaduais das duas instituições, responsáveis por apresentar, em parceria, a proposta para a comissão avaliadora nacional.

A boa notícia este ano é o considerável acréscimo no orçamento, que pulou de R$ 15 milhões para R$ 26 milhões, com a expectativa de movimentar o total de R$ 50 milhões, juntando recursos do Senai, Sesi, bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e contrapartidas das empresas e das unidades estaduais.

“O aumento dos recursos em 2011 reflete os resultados já obtidos pelo edital. O Senai e o Sesi percebem os impactos econômicos dos projetos, mesmo com o orçamento limitado, se comparado com o de outros programas”, conta Alysson Andrade Amorim, analista de desenvolvimento industrial do Senai Nacional. O órgão dobrou sua participação, chegando a R$ 16 milhões. O objetivo de disponibilizar mais recursos consiste tanto em ampliar o número de empresas atendidas - que deve chegar a 90 - quanto o aporte por projeto.

Por isso, o teto das propostas passará de R$ 200 mil para R$ 300 mil, sem valor mínimo, o que favorece as micro e pequenas empresas. No caso de projetos apresentados por Senai juntamente com Sesi, o limite máximo será de R$ 400 mil. A contrapartida mínima das empresas e de cada unidade regional equivalerá a 5% do valor total do projeto e quanto maior forem as contrapartidas, maior serão os pontos na avaliação.

(Fonte:  Anpei)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Brasil sediará evento sobre empreendedorismo e inovação

O V Workshop latino-americano de Formação de Empreendedores Universitários de2011 será realizado na cidade de Santa Rita de Sapucaí, no sul de Minas Gerais, no campus do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Pela primeira vez, o Brasil será sede do evento, que já passou pela Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.

Organizado pela pela Red Emprendedorismo en Innovación en América Latina (EmprendeSUR), o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de abril e reunirá professores, especialistas e empreendedores de diversos países.

Em sua 5ª edição, o workshop terá como tema "Cidades Empreendedoras e Inovadoras", com a apresentação de experiências sobre o desenvolvimento do empreendedorismo na América Latina e Caribe, por meio da formação de empreendedores e do apoio de instituições públicas e privadas.

A escolha de Santa Rita do Sapucaí para ser o centro na nova edição do Workshop foi natural segundo a opinião do presidente da Red EmprendeSUR, o professor chileno Pedro Vera Castillo. "Com inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico, em poucas décadas, a cidade se transformou no Vale da Eletrônica, conhecido internacionalmente. Encontramos o perfeito exemplo de cidade empreendedora e inovadora e uma instituição de ensino como o Inatel, o que nos assegura que o workshop será de grande impacto para o Brasil.”

Serão duas sessões temáticas: "Educando para o Empreendedorismo e a Inovação" e "Fomento e Apoio ao Empreendedorismo e à Inovação", além de painéis especiais com a participação de prefeitos e reitores de cidades e universidades latino-americanas.

O público alvo do encontro são estudantes universitários e de escolas técnicas, especialistas, pesquisadores, professores, empreendedores e profissionais interessados no tema, além da população em geral, que poderá participar através das oficinas que serão oferecidas pelos integrantes da Red EmprendeSUR e do Sebrae.

Submissão de Artigos

Os interessados em participar com apresentação de artigos devem submeter os trabalhos até o dia 07 de março. Em caso de dúvidas sobre a inscrição, entre em contato com a Secretaria do evento pelo e-mail emprendesurinscricao@inatel.br

Inscrições

O investimento antecipado para participar de toda a programação é de R$ 165,00. Para se inscrever no dia do evento, o investimento será de R$ 230,00. Estudantes de graduação e do ensino técnico têm desconto de 85 % (R$ 25,00). As inscrições podem ser feitas pela internet até dia 18 de abril. Após esta data, serão realizadas no dia, na secretaria do evento, no saguão do piso inferior do Prédio V, no campus do Inatel.

Para inscrições e consultar a programação, acesse o site http://www.inatel.br/emprendesur.


Fonte: Uol

Missão francesa vem a Belo Horizonte realizar estudo comparativo sobre planejamento urbano

Minas Gerais recebe nesta semana (14/02) a visita de uma delegação francesa de Nord-Pas de Calais composta por membros do Instituto de Planejamento de Lille (IAUL). O objetivo da missão é realizar um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e de Nord-Pas de Calais focado no planejamento territorial das duas regiões.

Já nesta segunda, 14, os membros da missão participam de Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana, junto aos atores do planejamento urbano na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento é aberto ao público e vai contar com a participação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar)

O seminário será realizado das 9h às 18h, no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg). O evento é gratuito e os interessados em participar não precisam se inscrever.

A delegação francesa é composta pelos Diretores do Instituto de Planejamento e Urbanismo de Lille, Philippe Menerault, e do Laboratório Territórios, Cidades, Meio-ambiente, Sociedade, Didier Paris, pela Professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Pauline Bosredon (Coordenadora do Workshop), Professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Julie Dumas e pelos estudantes de mestrado do IAUL Simon Citeau, Matthieu Guiot e Lucie Morere.

Após uma semana cumprindo uma agenda intensa de visitas e reuniões com diversos órgãos da administração municipal e estadual, os diretores e professores retornam à França. Os estudantes de mestrado do instituto permanecem em Belo Horizonte para desenvolver o estudo comparativo do planejamento territorial das duas regiões.


Fonte: Site da Sectes


Web atrai nova geração de empreendedores

A chance de ganhar muito com pouco investimento e pequena infraestrutura têm sido atrativo para esse público


Mais do que um espaço para troca de e-mails, busca de informações, ou para encontrar pessoas, a internet representa, hoje, um novo, e promissor, campo de atuação para muitos empreendedores. Afinal, são dezenas de milhares de pessoas comprando on-line de forma rotineira, e cerca de R$ 15 bilhões vendidos pela web, só no ano passado, no Brasil - 41% a mais que em 2009. Não é à toa, portanto, que esse tipo de empreendedorismo venha ganhando espaço e conquiste, a cada dia, novos adeptos, sobretudo entre micros e pequenos investidores.

É que a oportunidade de ganhar muito com pouco investimento e a necessidade de pequena infraestrutura têm sido os principais atrativos dos negócios virtuais entre esse público, que aproveita ainda para explorar segmentos bem específicos que não são atendidos pelas grandes empresas. Mais do que as costumeiras lojas virtuais, ideias inovadoras e nichos de mercado que podem se transformar em negócios bem-sucedidos se devidamente explorados.

Para se ter uma ideia, enquanto os maiores varejistas da internet brasileira vendem centenas de milhares de itens diferentes e exigem uma logística enorme, para um pequeno negócio, apontam os especialistas, o investimento em apenas uma linha de produto ou serviço, por exemplo, pode gerar um índice de lucratividade maior em decorrência de foco e público bem delineados. Uma alternativa que promete render muito mais do que o mercado tradicional.


"Dependendo do modelo de negócios e do mercado que se deseja atingir, investir na web, pode sair um pouco mais econômico, haja vista não existir a necessidade de se investir em um ponto comercial - o que envolve, aluguel, luvas e reformas, apesar de, às vezes, ser necessário um galpão ou armazém", aponta Marcos Morita, especialista em marketing e planejamento estratégico.

Mais em conta

No entanto, destaca o consultor, em determinados negócios virtuais, há algumas questões que precisam, e devem, ser muito bem gerenciadas: "no caso da venda de produtos, pontos como disponibilidade de estoque, cuidado na embalagem e rapidez na entrega, os quais podem adicionar custos à operação". "Saliento ainda a questão da construção e manutenção do site. Em suma, vale à pena colocar todos os gastos na ponta do lápis, caso o empreendedor esteja em dúvidas sobre qual tipo de negócio investir", emenda.

Segundo Mônica Tomé, articuladora de Acesso ao Mercado do Serviço de Apoio à Micros e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae-CE), além de mais um canal de comercialização para empresas no formato tradicional, "para outros, a web surge como o único canal para atividades específicas ou para se iniciar um novo negócio". "Vai depender do publico e/ou propósito a que se dirige", reforça.

"Queira ou não, quem consome pela internet tem um perfil diferenciado, geralmente é um público mais jovem. Pode ainda, em alguns segmentos, ser preferencialmente formado só por homens ou só por mulheres. Além do que, é preciso também que o empreendedor tenha noção precisa do tamanho do seu mercado, pois ele não vai estar atingindo, por exemplo, só o Ceará", ensina Mônica Tomé.

Vantagem

Características que, ao lado de custos menores, acrescenta Morita, aparecem como vantagem, pois "não há limitação de horário, os pedidos podem ser recebidos a qualquer hora e não há restrições às vendas próximas ao estabelecimento", mas que vão exigir mais dedicação de quem opta pela web. "Estar 24 horas no ar vai exigir mais dedicação do empreendedor, pois ele precisará ter uma estrutura por trás para dar suporte e, assim, ganhar credibilidade", afirma Mônica Tomé.

Serviços em destaque

Ainda segundo a especialista, o setor de serviço apresenta-se como o mais promissor, ampliando bastante o leque para quem está entrando no mundo dos negócios virtuais. "Embora a comercialização de produtos tenham crescido, assim como também se diversificado", fala.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Empresas incubadas participam do 1º Balcão de Negócios

Representantes das empresas incubadas na Origem Incubadora participaram nesta terça-feira, 1º de fevereiro, no auditório do Itec, em Itabira, do 1º Balcão de Negócios do Projeto Conceição Itabiritos. O evento foi desenvolvido pela Vale, por meio do Programa Inove, em parceria com a Unifei, Acita e Prefeitura de Itabira e contou com o apoio da Origem Incubadora. O objetivo é aproximar a mineradora e seus principais prestadores de serviços e produtos às empresas itabiranas e da região.

Executivos da Vale e das empresas Barbosa Mello, ABB e Enesa (que tocam a obra do Conceição Itabiritos) fizeram apresentações diversas na primeira parte do evento. As três organizações são as principais empreiteiras do projeto Conceição Itabiritos, um dos maiores empreendimentos da Vale na região.

O diretor da InfoGeo Sandro Heleno Lage e o gestor da empresa Rodolfo Augusto Silva participaram das apresentações e puderam acompanhar as expectativas de investimento da mineradora no novo projeto. Anderson Lopes da Vista Comunicação e Denílson Figueiredo da Rodoppens também estiveram presentes no 1º Balcão de Negócios.

Foram apresentados também os benefícios oferecidos pelo programa Inove, como cursos, financiamentos e descontos na compra de materiais para pequenos e médios fornecedores da Vale. Além do Balcão, outras ações serão desenvolvidas pelo Programa em Itabira, como o cadastro das empresas locais no sistema Quadrem e o desenvolvimento de parcerias para ações de capacitação das empresas.

Os empresários incubados tiveram a oportunidade de apresentar seus serviços à mineradora, no intuito de firmar parcerias e tornarem-se futuros fornecedores da empresa.