Idea/Brasil 2011 premia micro e pequenas empresas

Fonte: Protec

Micro e pequenas empresas (MPE) arrebataram 14 das 23 medalhas de ouro do prêmio Idea/Brasil 2011, patrocinado pelo Sebrae. No total, foram 89 premiados nas categorias ouro, prata e bronze, sendo 49 micro e pequenas empresas. A premiação destacou os melhores designs de produtos desenvolvidos no Brasil.

Os produtos foram julgados levando em conta os itens: inovação; benefício aos usuários; responsabilidade ambiental, social, cultural e econômica; e vantagens para o cliente, tais como aumento nas vendas e diminuição de custo.

Para a gestora de projetos de design do Sebrae Nacional, Elsie Quintaes Marchini Caloête, a instituição apoiou o prêmio por acreditar que ele, além de dar visibilidade aos micro e pequenos negócios, também estimula o empreendedorismo. "O design é uma ferramenta de negócio fundamental para todas as empresas, não importa seu porte", afirmou.


O Prêmio abrange grande parte da área de atuação dos designers, incluindo diversas categorias - acessórios de mesa de escritório, equipamentos mecânicos pesados, entre outros. Além das empresas, estudantes de design também concorrem em categoria específica. O diferencial do Idea/Brasil é a premiação às categorias de joias e têxtil, criadas exclusivamente para a versão nacional.

Inovação, criatividade e praticidade são atributos do produto criado pela Real Estudio, pequena empresa de Blumenau (SC), medalhista de ouro na categoria têxtil - é um tecido de fibras naturais auto-adesivo, para decoração de superfícies. Para o proprietário, João Marcos Dalla Rosa, o prêmio deu visibilidade ao seu produto e proporcionou a abertura de novos mercados. Para ele, o fator inovação é importante. "É uma questão de sobrevivência", completa. Até 2012, o empreendimento deve firmar parceria com uma grande empresa da área de decoração para a produção em maior escala.

Empresa Graduada: Infoarte Sistemas

Empresa que atua na representação de softwares e prestação de consultoria na área de informática, com soluções de gestão empresarial e recursos humanos. Foi graduada pela Origem Incubadora em Dezembro de 2008, deixando as instalações da incubadora para atuar no mercado mineiro.

Acesse o site da empresa. Clique aqui.

Empresa Incubada: InfoGeo

Criada no final de 2008, a InfoGeo surgiu por meio de uma visão empreendedora de seus sócios em identificar uma demanda por serviços de inteligência geográfica, despertando a visão da possibilidade de atuação independente neste setor como consultores.A vantagem competitiva da empresa é identificada na proposta de oferecer Geotecnologias de baixo custo a partir da utilização aplicativos e dados disponibilizados gratuitamente.

Empresa Incubada: Viverdi Cosméticos

A Viverdi é uma empresa de cosméticos orgânicos certificados que disponibilizará a seus clientes cosméticos produzidos com matérias-primas orgânicas. Os produtos orgânicos estão ganhando cada vez mais o mercado mundial, uma vez que utiliza materiais com menor emprego de energia elétrica, maior preservação de água e de recursos não –renováveis, sem causar maiores danos ao meio ambiente.

Empresa Incubada: V-mídia Soluções Digitais

É uma empresa pioneira em DIGITAL SIGNAGE no interior de MG. Conta com uma equipe qualificada para criar e desenvolver comunicação digital.

Acesse o site da empresa. Clique aqui.

Coordenadora da Origem Incubadora participa de reunião com apoiadores da Semana Global de Empreendedorismo

A vice-presidente da Rede Mineira de Inovação - RMI e também coordenadora da Origem Incubadora  Ana Cristina de Alvarenga Lage, empresários e representantes de entidades que apoiam o empreendedorismo se reuniram na última semana para traçar as diretrizes da Semana Global do Empreendedorismo 2011. O movimento, criado em 2004 pela parceria entre a inglesa Enterprise UK e a estadunidense Kauffman Foundation, ocorre desde 2008 no Brasil por iniciativa da Endeavor, rede internacional de incentivo ao empreendedorismo de alto impacto.

A organização não governamental organizou o encontro, que contou com a presença de membros do governo e entidades apoiadoras da inovação, como a superintendente de Inovação Social da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), Lélia Inês e o gestor do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), Paulo Adriano Borges. Também participaram representantes do BDMG, Sistema FIEMG e Sebrae, além de instituições de ensino (Ibmec, UNA, UniBH e Inova – incubadora de empresas da UFMG), entidades voltadas para o público jovem (Junior Achievement e Aiesec) e empresas de atuações diversas.

Essas organizações integram o comitê regional da Semana, que promoverá uma série de atividades ligadas ao empreendedorismo em Minas Gerais. Entre 14 e 20 de novembro, organizações do mundo todo realizam eventos locais que estimulam o espírito empreendedor. O diretor de Educação da Endeavor, Juliano Seabra, ressalta o papel do Brasil, que tem se destacado pela capacidade de mobilização: “no ano passado, o país concentrou cerca de um terço do público total do movimento. Dos 7,5 milhões de pessoas que participaram em mais de 100 países, 2,6 milhões estavam no Brasil”.

Em Minas Gerais, onde a Endeavor passou a atuar no final do ano passado, os resultados ainda são tímidos, mas, com a presença da ONG no estado, a expectativa é que a região contribua de forma massiva para a expansão da Semana. “Nos últimos anos, Minas Gerais recebeu cerca de 5% do público nacional. Nosso objetivo é que esse número cresça para 10%, que é quanto a população do Estado representa em relação à população total do Brasil”, afirma o coordenador da Endeavor em Minas Gerais, Rodolfo Zhouri. “Agora que a Endeavor já se consolidou no cenário mineiro e tem estabelecido um ótimo relacionamento com diversas instituições estratégicas, a tendência é que o estado expanda muito sua participação”.

Espírito colaborativo

Rodolfo ressalta que a Semana Global não é um evento, mas um movimento coletivo em prol do empreendedorismo. “A Endeavor é o elemento catalisador das ações, mas quem de fato faz a Semana acontecer é cada um dos empreendedores que se engajam no projeto”. A participação é aberta a organizações ligadas ao empreendedorismo, que podem realizar atividades que vão de palestras a ações na web e concursos. Apesar das iniciativas se concentrarem em uma semana, o objetivo do movimento é sensibilizar a população de modo que o estímulo ao empreendedorismo seja uma posição permanente.

Em alguns países, o apelo é tão forte que a Semana ultrapassa o limite de sete dias. A superintendente de Inovação Social da SECTES, Lélia Inês, conta que se surpreendeu em visita à Holanda há alguns anos: “Lá, a Semana dura um mês inteiro e o país todo se envolve. Confesso que não acreditava na ideia de empreendedorismo até essa viagem, mas fiquei fascinada pelo que vi e quis fazer parte disso no Brasil”.

Para o gestor do Simi, Paulo Adriano Borges, a Semana irá contribuir para a criação de redes de colaboração em inovação no estado, o que tem impacto direto sobre a sociedade.  “O empreendedorismo é o canal de saída para transformamos tecnologia em desenvolvimento econômico e, principalmente, social”, acredita.

A programação em Minas Gerais será proposta pelos parceiros do comitê, que organizarão eventos de forma autônoma, mas contando com colaboração mútua. A vice-presidente da RMI, Ana Cristina Lage, tem reunido parceiros para fortalecer o trabalho das incubadoras no interior de Minas, em Itabira, e conta com a união de forças. “Com cada um fazendo o melhor dentro da própria realidade, podemos fazer a diferença”, diz.

Maiores e melhores

Neste ano, a Semana Global do Empreendedorismo terá como tema “Um Brasil com maiores e melhores empreendedores”. O diretor de Educação da Endeavor, Juliano Seabra, explica que o desafio não é apenas estimular o espírito empreendedor em mais pessoas, mas, principalmente, fornecer os recursos para que esses empreendedores tenham fôlego para crescer e contribuir para o desenvolvimento do país. “Para isso, é preciso estimular a inovação e investir em capacitação e cultura”, afirma. “Sabemos que há diversos empecilhos para o empreendedorismo, como questões fiscais, mas, se mesmo com todas as dificuldades há quem consiga ser muito bem sucedido, é porque é possível”.

Sobre a Endeavor

A Endeavor é uma organização sem fins lucrativos presente em 12 países, que promove o empreendedorismo de alto impacto como solução para o desenvolvimento. No Brasil, apoia empreendedores que revolucionam mercados e dissemina suas histórias e lições aprendidas através de diversas iniciativas, para inspirar e preparar uma nova geração de empreendedores.

- Apoia 540 empreendedores em todo o mundo

- O faturamento anual do portfólio de empreendedores em 2010 foi de US$ 3,5 bilhões. Elas geram mais de 135 mil empregos

- Países em que está presente: USA, México, Colômbia, Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, África do Sul, Turquia, Jordânia, Egito.

Com informações da Tinno Comunicações.

Programa Portas Abertas mostra a Origem Incubadora para a comunidade

A Origem Incubadora apresentou na noite desta quinta-feira, 08, o Programa Portas Abertas para alunos do  Curso de Administração da Funcesi. A apresentação ficou por conta da coordenadora da Origem Ana Cristina Alvarenga Lage e da gerente Katiúscia Coelho que mostraram aos alunos como funciona a incubadora, sua estrutura física, serviços prestados e também os principais programas.

Ana Cristina Alvarenga falou sobre a presença
das incubadoras de empresas no cenário Mundial

Ana Cristina esclareceu pontos importantes sobre o empreendedorismo e também da participação das incubadoras no desenvolvimento econômico e tecnológico do país. Segundo ela, as incubadoras captam importantes empreendimentos que sozinhos, não teriam oportunidades de iniciar no mercado.

Maurício Bitencourt palestra sobre Empreendedorismo e Inovação

A incubadora convidou o consultor Maurício Bitencourt para fazer uma apresentação sobre Empreendedorismo aos alunos presentes e mostrar o envolvimento da comunidade em relação ao assunto. O consultor também debateu assuntos importantes sobre investimentos em novos negócios e principalmente sobre a importância da incubadora na busca por novos negócios.

Alunos do curso de Administração da Funcesi prestigiaram a palestra

Origem Incubadora para a comunidade

Nos dias 15 e 16 de agosto a Origem Incubadora recebeu a visita de alunos dos cursos técnicos do SENAC Itabira e no dia 25 do mesmo mês a equipe da Origem visitou os alunos do Curso de Administração da Unipac - Itabira. 

Já em setembro, outra instituição que recebeu a nossa equipe foi o Lions Clube. Na ocasião a gerente da Origem Incubadora Katiúscia Sousa apresentou os programas da incubadora e também esclareceu dúvidas sobre o edital de incubação.

Katíuscia Sousa e diretoria do Lions Clube Itabira

Engenharia de Produção Funcesi

Alunos do Curso de Engenharia de Produção da Funcesi

Encontro discute caminhos do Empreendedorismo e da inovação em Minas

Para promover e tornar a inovação mineira forte, é preciso fomentar as interações entre governo, universidade e empresa

Fortalecer o empreendedorismo inovador, desenvolver e consolidar as incubadoras de empresa e parques tecnológicos de Minas Gerais. Este é o principal objetivo da III Reunião Anual da Rede Mineira de Inovação, realizada entre os dias 29 e 30 de agosto, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Instituições parceiras e associadas, entre elas, o Governo de Minas – por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), o Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), as 23 incubadoras de empresas e os parques tecnológicos BH-Tec e o de Itajubá, estiveram representadas no encontro. 

Com agenda intensa, o grande diferencial do encontro foi trazer aos associados, possibilidades concretas e depoimentos que agreguem valor aos negócios e fomentem o empreendedorismo inovador na sociedade, o que o tornou o encontro extremamente produtivo. O professor Carlos Frederico, que representou o reitor da Ufop, abriu o evento enaltecendo o valor do empreendedorismo dentro da formação acadêmica. “O papel da universidade é impar nesse processo de desenvolvimento. São grandes os desafios e esperamos respondê-los e devolver para a sociedade, produtos de qualidade”. 

Para o presidente da RMI, Paulo Nepomuceno, o encontro foi produtivo e irá gerar bons frutos para a inovação mineira. “Procuramos trazer para os encontros um conteúdo de alto nível e que possa colaborar com os processos de inovação nas incubadoras, universidades e no Estado como um todo. Estamos trabalhando no planejamento estratégico da Rede, e foram levantadas questões importantes, como a capacitação de gestores de ambientes inovadores”.

Durante o evento, a assessora-adjunta de Inovação da Fapemig, Elza Fernandes de Araújo, falou sobre os principais desafios para que empresas e universidades se aproximem e fomentem a inovação no Estado. Preocupados em tornar a inovação mineira forte, foram apontados pontos que promovam cada vez mais o setor, sempre caminhando ao lado das universidades e incentivando a interação com empresas. “A propriedade intelectual é benéfica para todos os setores. Temos que atrelar as pesquisas ao setor empresarial para transformá-las em produtos para a sociedade, não é fácil transformar conhecimento em tecnologia”, comenta a assessora. Elza Fernandes ainda completa, dizendo que o desenvolvimento da inovação empreendedora é um desafio enorme e que está sendo trabalhada efusivamente pela Fapemig, que é o braço fomentador para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado. 

Também foi apresentado no encontro, o sucesso das visitas técnicas a parques tecnológicos da Escandinávia, como parte da delegação mineira convocada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e a participação no 28º Congresso Mundial da Associação Internacional de Parques Científicos (Iasp). A gestora executiva de Projetos do BH-Tec - Parque Tecnológico de Belo Horizonte, Mariana de Oliveira Santos,  falou da importância de mostrar os trabalhos que estão sendo feitos em Minas Gerais e de vivenciar experiências que servem de modelo para o Brasil. 

Gestores de ambientes inovadores

Uma das principais demandas apresentadas pelos associados da RMI é a capacitação de gestores para produzir melhores resultados, sendo colocada como um dos principais objetivos de Rede. Para isso, o coordenador do mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (Miete), João José pinto Ferreira, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Portugal) foi levado ao encontro para apresentar o curso, que é referência no setor. O curso promove a formação integrada de gestores e empreendedores por meio de um ensino prático, permitindo o desenvolvimento de competências e conhecimentos com vista à eficaz gestão do conhecimento e inovação para o desenvolvimento de novos negócios. Com isso, foi levantada a pretensão de se abrir um curso de pós-graduação no Estado que siga a mesma linha do Miete. 

Para o superintendente de Inovação Tecnológica da Sectes, José Luciano de Assis Pereira, iniciativas como estas devem ser apoiadas pelo Governo de Estado. “Precisamos investir em capacitação de pessoas para que produtos e processos sejam desenvolvidos com qualidade. O esforço em focarmos neste tipo de projeto é muito importante”, comenta Luciano. 

Próximos passos 

A RMI visa à promoção do empreendedorismo inovador e demais ações para alavancar o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais e vem ganhando cada vez mais força e notoriedade. A Rede vem se revelando pioneira em vários aspectos do desenvolvimento da inovação empreendedora no país. 

O Sebrae-MG apresentou o programa ‘Bota Pra Fazer’, que tem o apoio do Instituto Endeavor Brasil, em parceria com a Ewing Marion Kauffman Foundation – um dos maiores centros de empreendedorismo do mundo. Este programa tem a finalidade de capacitar os gestores das incubadoras e parques tecnológicos para colocar em prática as ideias empreendedoras. E a partir disso, trabalhar multiplicadores que atuem dentro das universidades, para impulsionar a cultura empreendedora e apoiar projetos de pré-incubação. 

A Rede está pautando as reais necessidades dos associados e onde devem ser focadas as ações para compor o seu planejamento estratégico. Durante o encontro, também foi reconhecido o esforço e a importância da Sectes no fortalecimento da Rede. “O Estado, por meio da Sectes é um parceiro importantíssimo dentro da rede, assim como o Sebrae. Temos que dar uma resposta para o Estado, auxiliando-o na elaboração de politicas públicas que nos atendam e que consolidem o trabalho da Rede”, explica o presidente da RMI, Paulo Nepomuceno. 

O Estado trabalha para a ampliação do número de incubadoras de empresas e expansão desses mecanismos de inovação. Para isso já foram investidos R$1,6 milhão, tanto para o fornecimento de recursos humanos, quanto para a estruturação de infraestrutura. As incubadoras associadas à RMI já graduaram 219 empresas, lançaram mais de 1.700 novos produtos e produtos e serviços inovadores no mercado, geraram cerca de 10 mil novos postos de trabalho e faturaram mais de 125 milhões de reais.

Fonte: Sectes