quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Alunos analisam água do Poço da Água Santa e saem em passeata pelas ruas de Itabira

Os alunos da Escola Estadual Major Lage fizeram na manhã desta quarta-feira a análise da água do Poço da Água Santa, uma das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Itabira. 

O evento coordenado pela Origem Incubadora e pelo Centro Vocacional Tecnológico de Itabira – CVT, contou com a participação de mais de 100 alunos, que durante uma hora puderam analisar o Ph da água colhida na fonte de um dos principais pontos turísticos da cidade. Acompanhados de professores e pelas equipes da Origem e do CVT, os estudantes anotaram todas as observações quanto à análise da água, que apresentou uma média de 7,4, ou seja, água imprópria para consumo. 

Após a análise dos resultados, as equipes da Origem e do CVT discutiram com os alunos as condições da água recolhida e vários alunos sugeriram que o local fosse limpo e tratado. 





Em seguida, o grupo saiu em passeata pela Rua Água Santa, erguendo faixas sobre a poluição e uso inadequado das águas, chamando a atenção de comerciantes e pedestres que passavam pelo local. 

As atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Itabira continuam nesta quinta-feira. Desta vez acontecerá uma palestra no Auditório da Câmara Municipal com o tema: Clima, qualidade do ar e mudanças climáticas, ministrada pelo geógrafo Charles Ianne. A palestra acontecerá às 19h30 e terá a participação de alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente do Centro Educação Santa Edwiges. CESE. 

Acompanhe a programação:

20/10 – 19h - Palestra: “Clima, qualidade do ar e mudanças climáticas, ” para os alunos dos Cursos Técnicos em Meio Ambiente do CESE.
Palestrante:  Charles Ianne
Local: Câmara Municipal de Itabira

21/10 – Palestra Água/ Saneamento – Videoconferência 
Participantes: Funcionários da Itaurb
14h – Palestra Água/ Abastecimento – Videoconferência 
Participantes Funcionários da Itaurb
Local: CVT 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Origem Incubadora e CVT divulgam programação da Semana de Ciência e Tecnologia em Itabira


Filmes, palestra e passeata são algumas das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Itabira, propostas pela Origem Incubadora e o Centro Vocacional Tecnológico – CVT Itabira. A Semana, que acontece nacionalmente entre os dias 18 a 22 de outubro, tem como tema: “Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos”. 

A Origem Incubadora e o CVT também vão realizar a análise da água de um dos pontos turísticos de Itabira: o Poço da Água Santa. A análise será realizada no dia 19/10 e terá a participação dos alunos da Escola Estadual Major Lagel. Em seguida, os alunos sairão em passeata por ruas do centro da cidade.




Durante toda a semana as atividades envolverão alunos e professores do ensino fundamental, médio, técnico e toda a comunidade itabirana, num tema atual e de grande relevância. Já no dia 20/10, acontecerá a palestra "Clima, qualidade do ar e mudanças climáticas", que será ministrada pelo professor Charles Ianne, Geógrafo e mestre em geografia e análise ambiental pelo Instituto de Geociências - IGC/UFMG. O evento será realizado no Auditório da Câmara Municipal às 19h.

Acompanhe a programação:

17/10 - Transmissão do Filme: Criação do Mundo
Participantes: alunos da Escola Municipal Cornélio Pena
14h – Transmissão do Filme: Uma verdade Inconveniente
Participantes: alunos do Sepro – Sistema de Educação Profissional de Itabira
Local CVT

18/10 – 14h - Transmissão do Filme: Criação do Mundo
Participantes: Alunos da Escolinha Sonho de Criança
Local: CVT

19/10 -  7h30 - Analise da Água: Poço da Água Santa
9h - Passeata PH do Planeta com os alunos do 6º ano da Escola Major Laje, saindo em frente da Rodoviária com destino à escola, passando pela Rua Água Santa.

20/10 – 19h - Palestra: “Clima, qualidade do ar e mudanças climáticas, ” para os alunos dos Cursos Técnicos em Meio Ambiente do CESE.
Palestrante:  Charles Ianne
Local: Câmara Municipal de Itabira

21/10 – Palestra Água/ Saneamento – Videoconferência
Participantes: Funcionários da Itaurb
14h – Palestra Água/ Abastecimento – Videoconferência
Participantes Funcionários da Itaurb
Local: CVT 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Incubadora tecnológica

Projeto do Vale do Silício que treina e forma potenciais empreendedores de tecnologia deve chegar ao Brasil em 2012. Saiba como funciona o The Founder Institute

Por Patrícia Machado e Marisa Adán Gil

Quando decidiu criar o The Founder Institute, há dois anos, o empreendedor digital americano Adeo Ressi, 51 anos, tinha em mente uma escola diferente do padrão. Para ele, os alunos não precisariam, necessariamente, ter uma ideia brilhante na cabeça. O mais importante seria identificar traços da personalidade que revelassem, no futuro, pessoas capazes de construir e manter negócios digitais de sucesso. Deu certo. Em pouco tempo, o modelo conquistou alunos em 17 cidades do mundo e nada menos que 350 empresas de tecnologia foram fundadas. Outras 30 cidades, incluindo algumas no Brasil, devem abrigar uma unidade até o fim do próximo ano. 


Funciona assim: durante quatro meses, os alunos fazem uma aula por semana, somente para aprender o significado de conceitos como liderança e estratégia. Para se inscrever e participar do processo seletivo, o candidato não precisa ter um plano de negócio. Não é exigida nem mesmo uma vaga noção daquilo que se deseja fazer. Segundo os coordenadores, o mais importante é mostrar “espírito empreendedor”, avaliado por meio de um teste elaborado pela instituição. 


A taxa de aprovação não é alta: apenas 25% dos candidatos, em média, se mostram aptos. “Nós precisamos descobrir se o candidato tem os traços que podem fazer dele um empreendedor, porque existem coisas que não conseguimos ensinar. Por outro lado, podemos ajudá-lo a explorar o seu potencial ao máximo”, explica Jonathan Greechan, um dos sócios do The Founder Institute. 


Graduar-se na instituição pode ser tão complicado quanto entrar na escola. Apenas metade dos estudantes aprovados consegue se formar. Não basta assimilar o conteúdo apresentado e tirar nota dez: é preciso mostrar capacidade de realização. Ou seja, abrir realmente uma empresa, construir, então, um bom plano de negócios e estar em contato permanente com investidores.

Como atrair visitas para o seu site?


Por Marisa Lemos*

Muitas empresas lançam seus sites e acreditam que pelo simples fato de estarem na internet os negócios prosperarão. Afinal, a internet é uma grande vitrine e o ambiente virtual um grande gerador de negócios. No entanto, nem sempre isso acontece. Recebemos um pedido de um leitor para analisar seu site e ajudá-lo a entender porque o site tem poucas visitas. Acreditamos que essa pode ser a dúvida de muitas empresas que nem sempre alcançam a visitação esperada em seus endereços web. Vamos focar na questão principal: o que um site precisa para atrair visitas?

Claro, a resposta a essa pergunta varia de acordo com o produto/serviço que o site oferece. Se estamos falando de um site de compra de passagens aéreas, a expectativa do usuário em relação ao que é necessário encontrar no site será diferente daquela ao acessar um blog de moda, por exemplo. Mas, de maneira geral, creio que podemos resumir o que um site precisa para atrair visitas em quatro itens:

1 – Ser encontrado pelos motores de busca

Segundo a pesquisa TIC Domicílios de 2009, 88% dos usuários de internet no Brasil acessam a rede para busca de informações e serviços online. Isso significa que os motores de busca possuem uma grande participação no envio de visitas a sites pessoais/de informação/de empresas.

Para ser encontrado e estar bem posicionado no resultado dos motores de busca no meio de tantos sites disponíveis, um site precisa ter alguns requisitos básicos e, no caso de estar em um segmento muito concorrido, utilizar técnicas chamadas de SEO – Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Busca.

2 – Conteúdo atrativo e atualizado

Outro fator importante de atração de visitas é o conteúdo. Ele precisa ser adequado ao público e ao que o site se propõe e ter atualizações constantes, fazendo com que as pessoas retornem ao site para ver as novidades. Além disso, conteúdo também é bom para o SEO, pois permite que as palavras-chave relevantes para o site apareçam em várias páginas, indicando que aquele site tem bastante conteúdo relacionado a elas.

3 – Usabilidade e boa organização de informações

Se um site tem ótimo conteúdo, mas não é bem organizado, as informações ficam perdidas e os visitantes se desanimam a voltar. Sites precisam ser fáceis de usar e ter as informações bem claras e localizadas. Uma boa dica de leitura em relação a esse assunto é o livro “Não me Faça Pensar”, de Steve Krug.

4 – Divulgação adequada ao público-alvo

Para ter visitas, é importante não só estar nos mecanismos de busca mas também buscar a sua audiência onde ela está e promover o seu site. É uma boa hora para se fazer as seguintes perguntas:

Quais são os objetivos do meu site?

Quem eu preciso alcançar para atingir esses objetivos?

Quem são as pessoas que se interessariam pelo meu produto/serviço?

Que outros sites elas frequentam?

Existem ferramentas de medição de audiência que indicam de onde vem o acesso ao site e quais palavras foram digitadas na busca que foi feita para encontrá-lo. Esses dados nos dão dicas de onde e como as pessoas buscam pelo site ou pela atividade/produto dele. E também podem dar idéias de onde mais trabalhar esta divulgação. Mesmo entre sites gratuitos há outras opções, como agregadores de links (ex: rec6, dihitt, linkk) ou sites e blogs relacionados ao assunto.

5 – Layout agradável

Por último, mas não menos importante, temos o layout. De nada adianta termos todos os itens acima bem resolvidos, se o site acessado agride os olhos ou irrita ou usuário com banners multi-coloridos, péssima utilização de cores ou fontes ilegíveis.

O layout tem que ser agradável e não se tornar cansativo para os usuários. Ele também tem que ser pensado junto com a usabilidade e organização de informações, para facilitar a percepção dos componentes do site pelo usuário. Como gostar ou não de um layout é uma coisa que também é bastante subjetiva, essa é uma área em que frequentemente se dá algumas “escorregadas”.

Acredito termos passado pelos principais pontos relativos à atratividade de um site. Se você tiver sugestões ou dúvidas, comente e colabore! Bons negócios!

* Marisa Lemos, Gerente de Projeto e Consultora de Marketing Digital

Fonte: PEGN

10 dicas sobre finanças para pequenas empresas


Por Joseph Anthony*

Sou especialista em finanças para pequenas empresas e recentemente fiz um trabalho com uma entidade sem fins lucrativos. Para a minha surpresa, descobri que muitos dos problemas financeiros dela são iguais aos enfrentados por pequenas empresas: entender e acompanhar quanto dinheiro realmente é gasto em vários programas, ligar as despesas ao dinheiro que elas geram, lidar com problemas de dinheiro básicos (no início, a entidade contava com empréstimos dos fundadores para ajudá-la enquanto não começava a entrar dinheiro) e determinar se as iniciativas para levantar fundos gastam mais dinheiro do que ganham.

Todas as questões acima têm a ver com saber, ou descobrir rapidamente, de onde vem o dinheiro e para onde ele vai. E, se a empresa tiver fins lucrativos, essas questões são preocupações fundamentais e diárias.

Portanto, vou analisar algumas das medidas financeiras que as empresas podem usar para ter uma noção mais clara do que estão fazendo. Você pode aprender a fazer esses cálculos à mão, na calculadora ou no computador. Também pode investir em um bom programa de contabilidade que faça a maior parte do trabalho por você. Uma observação: você não vai ver proporções ou números “recomendados” neste artigo. As proporções variam de setor para setor e muitas das proporções usadas para medir o sucesso de empresas grandes não funcionam bem para empresas pequenas.

Atenção, entidades sem fins lucrativos: muitas características separam negócios com fins lucrativos e sem fins lucrativos (como o pagamento de impostos), mas muitos dos princípios básicos para acompanhar as finanças são parecidos.

Comece da fonte: qual é o seu fluxo de caixa?

Contadores e consultores especialistas em pequenas empresas sempre dizem que elas não prestam atenção ao fluxo de caixa, que mede quanto dinheiro você realmente tem na empresa.

“Pequenos empresários acabam aceitando encomendas grandes que lhes causam problemas”, diz Ronald Lowy, professor de administração de uma universidade nos EUA. “Eles querem o contrato, mas não recebem dinheiro suficiente no início e não têm dinheiro guardado para pagar os funcionários e outras contas enquanto esperam o pagamento do cliente. Podem ter lucro no final das contas, mas não do ponto de vista do fluxo de caixa”, avalia o professor.

A contadora Judith Dacey considera a situação de fluxo de caixa “provavelmente a coisa mais importante para você saber se os seus negócios estão no caminho certo”.

Ela conta a história de membros de uma ONG que não estavam prestando atenção nisso. “Estavam contratando pessoas e gastando dinheiro em campanhas de associação, fazendo tudo com base no dinheiro que achavam que tinham, depois de calcular perdas e ganhos”, ela conta. “Eles não perceberam que perdas e ganhos não incluem os pagamentos que eles ainda devem nem o dinheiro que está no banco.” A diretoria da entidade percebeu o problema somente quando passou um cheque sem fundo. Foi preciso demitir funcionários e fazer muita economia. “Isso poderia ter sido evitado se eles tivessem visto o fluxo de caixa”, diz Judith. “O fluxo de caixa diz a você quanto dinheiro realmente entrou e você pode usar.”

A situação do fluxo de caixa começa com o resultado final das perdas e dos ganhos, a linha que mostra o que você ganhou de verdade. Depois, muitos cálculos são feitos em cima desse número. A renda é reduzida por causa de faturas que foram registradas como lucro, mas que ainda não foram pagas. A desvalorização é descontada, as contas que ainda não foram pagas também são calculadas e muitos outros cálculos são feitos.

10 passos do acompanhamento

Se você definiu uma maneira de acompanhar seu fluxo de caixa, pode se organizar e acompanhar os 10 pontos financeiros da sua empresa. A lista pode variar de tamanho, não se preocupe! Aqui você também pode aproveitar planilhas para acompanhar automaticamente o seguinte:

1. Quais são os seus bens?

Sim, sim, sabemos que bens são as coisas que a empresa tem. Saber quais são seus equipamentos, móveis, imóveis e outros pertences é fácil. Mas para ter uma ideia real do valor dos seus negócios, você tem que contar as mudanças no valor desses bens. Muitas empresas pequenas estão em um local que vale mais do que a própria empresa (seria bom ter só problemas assim). Da mesma forma, é bom acompanhar a desvalorização de bens como computadores e móveis de escritório.

2. Quais são os seus custos?

Mais uma vez, é fácil. As obrigações são aquilo que você deve. Mas o que você deve não é tão óbvio quanto a conta do aluguel. Existem os impostos sobre os salários dos funcionários, por exemplo. Empréstimos são uma obrigação clara, mas, ao pagá-los, é bom saber quanto do pagamento representa os juros.

3. Quanto custa para produzir o que você vende?

Se você compra mercadorias prontas para revender, esse cálculo é fácil. Fica mais difícil se você tiver que calcular todos os fatores que entram na fabricação de um produto, como a mão de obra.

4. Quanto custa para vender o que você vende?

Propaganda, mão de obra, armazenamento e despesas gerais. Saber quanto custa para vender o produto é tão útil quanto saber quanto custa para fabricá-lo.

5. Qual é a sua margem de lucro?

Isso pode ser calculado dividindo as vendas totais pelo lucro. Se a sua margem de lucro for parecida todos os meses ou estiver aumentando, você está cobrando os preços certos, que refletem o que você gasta para vender ou produzir. Se a margem diminuir, você perceberá rapidamente que deve ajustar seus preços ou custos. No pior dos casos, seu lucro e sua margem de lucro desaparecem completamente. Nesse ponto, você será como os vendedores que perdem dinheiro em todas as vendas, mas acham que vão compensar essa perda se venderem muito. Não faça isso!

6. Qual é o seu índice de dívidas?

Esse índice faz com que você saiba quantas coisas na sua empresa na verdade pertencem a outras pessoas. Se esse índice subir, pode ser um mau sinal. Pode ser porque você está expandindo, mas também pode indicar que você perdeu o controle.

7. Qual é o valor das suas contas a receber?

Esse é o dinheiro que devem a você. Porque é bom saber isso: se aumentarem as contas a receber, pode ser um aviso de que seus clientes não estão pagando. Ainda mais se a quantidade de contas a receber for aumentando.

8. Quanto tempo leva para você cobrar as contas a receber?

Essa é provavelmente a informação mais perturbadora para empresas com pouco dinheiro, pois mostra quantos dias você funciona como um “banco” para as pessoas que devem dinheiro para você. Para calcular, você precisa saber quantas vendas são feitas por dia, em média, e dividir pelo número de contas a receber.

9. Quais são as suas contas a pagar?

O lado contrário das contas a receber. Um aumento nas contas a pagar pode simplesmente refletir uma demora maior para pagar as contas ou uma quantidade maior de compras. Mas um aumento não planejado ou sem controle pode ser um alerta de que a força financeira da sua empresa está caindo.

10. O que está acontecendo com o seu estoque?

Há momentos em que é bom ter um grande estoque. Se o preço dos itens que você vende ou usa na produção estiverem baixos, faz sentido investir no estoque. Ser capaz de acompanhar seu estoque e o tempo que ele leva para ser vendido pode dizer se seus negócios estão crescendo ou diminuindo. Também diz quanto dinheiro poderia ser usado para outros pagamentos ou investimentos, mas que você gastou para fazer o estoque e agora está parado.

Embora acompanhar esses dez itens e saber como está seu fluxo de caixa seja essencial para sua empresa, não tenha medo de procurar profissionais ou outros serviços para ajudar. É importante se dedicar a área da sua empresa com a qual você tenha experiência, como conseguir clientes e ampliar a empresa, e contratar outras pessoas para cuidarem das finanças e das questões jurídicas.

* Joseph Antony é especialista em finanças e questões tributárias que afetam pequenas empresas

Fonte: PEGN