terça-feira, 24 de abril de 2012

Origem Incubadora mobiliza alunos de nível técnico e superior em concurso



O V Concurso de Plano de Negócios da Origem Incubadora novamente despertou o interesse da comunidade itabirana quanto ao sonho de um negócio próprio. Mobilizando alunos e professores de várias escolas da cidade, essa edição do concurso recebeu mais de 80 inscritos, divididos em 19 projetos, sendo treze em nível Superior e seis em nível Técnico. 

Durante a última semana os candidatos participaram de um treinamento obrigatório com oficinas de Plano de Negócios, Plano de Marketing e Plano de Venda, oferecidas em parceria com o SEBRAE/MG.

O Concurso consiste na apresentação de planos de negócios pela comunidade local e regional, nos quais os participantes vislumbrem uma oportunidade mercadológica viável, criativa, e inovadora para seus projetos. 

Dez erros que podem levar qualquer empresa à falência



Falta de conhecimento, problemas com a sociedade e até contratar um empréstimo errado podem acabar com seu negócio

 O cenário econômico em 2012 sugere cautela e cuidado ao pequeno empresário, principalmente se a crise na Europa desembarcar no Brasil. Por isso, é preciso controlar como nunca as finanças do seu empreendimento. E mais do que isso: o empresário precisa ter atenção total aos erros que podem levar qualquer empresa à falência, principalmente em um momento onde a economia - ao que tudo indica - não ajudará tanto assim os pequenos negócios.

Pensando nisso, o Estadão PME consultou o Sebrae de São Paulo para elaborar uma lista de erros triviais e perigosos que podem - isoladamente ou em conjunto - contribuir para o fechamento de um negócio de pequeno porte.Entre esses erros está a remuneração dos sócios, muitas vezes incompatível com a situação financeira da empresa.

A relação entre os sócios de um negócio, aliás, é sempre delicada. E por isso mesmo requer muito cuidado. Donos da rede de franquias Rizzo Gourmet e também do restaurante Le Marais, os empresários Adriano Bernardes e Fábio Moro dizem ser mais fácil manter a amizade do que a sociedade, mas contam que superam as diferenças porque têm perfis semelhantes. “Na hora de escolher o sócio deve-se avaliar se ele tem o mesmo objetivo, se você conviveria bem com essa pessoa e se ambos chegariam a um entendimento durante uma discussão”, aconselha Adriano.

Conheça os dez erros que podem levar qualquer empresa à falência:

1º erro: confusão
Confundir os gastos pessoais com os gastos da empresa, quase sempre, levam o negócio para o buraco.

2º erro: plano de negócios
Começar uma empresa sem um plano de negócios, na opinião de muitos especialistas, pode ser o primeiro passo para o fracasso.

3º erro: investimento errado
O empresário tem dinheiro, faz o investimento que imagina necessário, mas não leva em conta quais são as reais necessidades operacionais do empreendimento.

4º erro: ausência de controle
O empreendedor não faz o controle de custos e também ignora qual é o volume de compra, de vendas, quais são os níveis do estoque ou a situação das finanças do negócio.

5º erro: capital de giro x prazo de venda
É preciso estabelecer o prazo de venda do seu produto levando em consideração o capital de giro da sua empresa.

6º erro: acumular dívidas
Ter dívidas é sempre ruim no empreendedorismo. Mas ter dívidas e usar recursos emprestados a uma taxa de juros alta para saldar esses débitos é meio caminho andado para o fracasso.

7º erro: análise
Vender em prestações é um artíficio que deve ser usado pelas empresas. Mas cuidado: é preciso fazer uma análise criteriosa a respeito da situação financeira de quem está comprando. Por isso, solicite comprovante de renda, de residência e outros documentos que ajudam você a ter segurança na venda.

8º erro: inexperiência
Se você - ou seu sócio - não conhece a área que pretende atuar é melhor protelar o início da empresa até você descobrir todas as características daquele mercado. Conhecimento é peça chave para o sucesso.

9º erro: remuneração
Outro erro que pode levar ao fracasso da sua empresa é a remuneração dos sócios ser incompatível (leia-se maior) com a situação financeira da empresa (leia-se lucra pouco).

10º erro: conhecimento
O empresário não buscar capacitação constante.


Fonte: Estadão PME

sexta-feira, 13 de abril de 2012

RMI realiza 1ª Reunião Anual 2012

Aconteceu nos dias 11 e 12 de abril no auditório 1014 da Escola de Engenharia da UFMG - Campus Pampulha UFMG a primeira reunião de associados da RMI e de seus parceiros em 2012. A RMI é uma entidade sem fins lucrativos, que visa ao estudo, à pesquisa e experimentação de novos modelos sócio-produtivos e à respectiva divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos, com a finalidade de fortalecer o desenvolvimento do empreendedorismo e Inovação no Estado de Minas Gerais.
Dentre os diversos assuntos discutidos, contamos com a participação do professor Rochel Lago (professor adjunto do Departamento de Química da UFMG) e da professora Lilian Barros Pereira Campos da Universidade Federal de Itajubá, autores do livro Cartas de Tsuji, que fizeram uma breve apresentação a respeito desta obra. Contamos ainda com a participação do Sr. Paulo César Bicalho de Abreu Chagas representante da FIEMG/ IEL que fez uma apresentação da Rede de Tecnologia – RETEC- FIEMG/IEL.

            Tivemos ainda a discussão individual dos Grupos Temáticos de GESTÂO DE CONHECIMENTO  E CAPACITAÇÃO, GESTÃO DE INCUBADORAS E GESTÃO DE PARQUES TECNOLÓGICOS e posteriormente os resultados da discussão foram compartilhados com os demais presentes. Ao final do primeiro dia, os Associados fizeram uma assembleia para apreciação e validação dos  projetos das Incubadoras que manifestaram interesse em associar-se a RMI.
            Já no segundo dia  o Consultor Mateus Farias do CADE (Consultoria e Apoio ao Desenvolvimento Empresarial), um dos projetos de Empreendedorismo da INOVA-UFMG Incubadora de Empresas (empresa associada), apresentou parte do trabalho desenvolvido por eles, evidenciando alguns dos seus objetivos, tais como: Elaboração de ações de capacitação e suporte empresarial, apoio à criação de empreendimentos inovadores, planejamento e gestão empresarial, dentre outros. 
            Em seguida tivemos a apresentação da Srtª Verônica Mussi da ENDEAVOR, que detalhou o processo de desenvolvimento do “BOTA PRA FAZER”, um projeto desenvolvido em parceria com o SEBRAE e a RMI, cujo objetivo é contribuir com a capacitação das Empresas e do meio acadêmico. Finalizando, a Srtª Grazielle Cotta do SEBRAE/MG, falou a respeito do “DESAFIO SEBRAE”, um projeto desenvolvido com objetivo de promover um jogo virtual que simula o dia-a-dia de empresa. Podem participar destes jogos, universitários de todo o País, que organizados em equipes, testam a capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em equipe.

Fonte: Inova

terça-feira, 10 de abril de 2012

Inscrições para V Concurso Plano de Negócios são prorrogadas


As inscrições para o V Concurso de Plano de Negócios, promovido pela Origem Incubadora foram prorrogadas até a próxima segunda-feira, 16 de abril. A taxa é de R$ 50,00 e deve ser paga até o fim do prazo, na sede da Origem Incubadora, à Rua São Paulo, 377, bairro Amazonas.

A novidade para este ano é a inscrição realizada através do Banco de Ideias, disponível no site www.origemincubadora.com.br. Os interessados devem preencher o formulário com as informações necessárias. O candidato deve baixar o formulário no site da Origem Incubadora e entrega-lo juntamente com a taxa de inscrição na secretaria da incubadora, para validar sua participação no Concurso.

Apoiado pela Vale, SEBRAE/MG e Prefeitura Municipal de Itabira, o concurso consiste na apresentação de planos de negócios pela comunidade local e regional, nos quais os participantes vislumbrem uma oportunidade mercadológica viável, criativa, e inovadora para seus projetos.

Mais informações pelos telefones: (31) 3834-6472 e 3834-6136, ou pelo email: origem@origemincubadora.com.br e ainda pelo site da Origem www.origemincubadora.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Para fundador do MercadoLivre, e-commerce brasileiro é o mais desenvolvido da América Latina

Em entrevista ao Estadão PME, Marcos Galperín falou sobre o início da empresa, o mercado de comércio eletrônico e deu dicas para novos empreendedores


Uma pequena garagem no subsolo de um edifício em Buenos Aires, na Argentina, serviu como o primeiro escritório do MercadoLivre, site pioneiro no comércio eletrônico da América Latina. Criado pelo argentino Marcos Galperin em agosto de 1999, o site que facilita a compra e venda de produtos pela internet logo se expandiu e chegou a outros países como o Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Uruguai, Venezuela e Peru. 


Hoje, o MercadoLivre opera em 13 países, é um dos dez sites mais acessados do Brasil,  primeiro em comércio eletrônico na América Latina e oitavo no mundo. E está passando por mudanças em seu posicionamento para garantir um crescimento de longo prazo.

Entre elas, está a abertura da plataforma para que empresas e desenvolvedores criem aplicativos de compra e venda; a abertura de novos negócios, como a empresa de pagamento online Mercado Pago e a plataforma para criação de lojas virtuais Mercado Shops; além do investimento em centros de pesquisa e desenvolvimento de software.


Antes de fundar o MercadoLivre, Galperin, de 39 anos, trabalhou no departamento de renda fixa da JP Morgan em Nova York e na YPF, em Buenos Aires, onde dirigiu a área de Mercados de Capital e de Futuros e Opções. Ele fez MBA na Universidade de Stanford – o MercadoLivre  foi o projeto de conclusão do curso - e se formou com honras em Wharton, a Escola de Negócios da Universidade da Pensilvânia.
Em entrevista ao Estadão PME, Galperín falou sobre o início da empresa, as dificuldades enfrentadas e o mercado de e-commerce brasileiro.  


Estadão PME - O MercadoLivre nasceu em uma garagem. Como foi o início do projeto? Como a maioria dos empreendedores, você teve dúvidas sobre a viabilidade do negócio? O que o motivou a continuar?


Marcos Galperin -  Uma garagem situada no subsolo de um edifício no bairro de Saavedra foi o nosso primeiro escritório. Ali nasceu e foi projetada a empresa. Eu não tinha dúvidas sobre a viabilidade do negócio, queria que fosse algo bem-sucedido na internet latino-americana e podemos ver os resultados hoje.
De qualquer maneira, enfrentamos vários obstáculos, como adaptar o modelo de negócio dos Estados Unidos para trabalhar na América Latina; desenvolver uma tecnologia que é escalável e um produto de fácil entendimento para usuários da região; investir na América Latina e ser líder em cada país onde operamos; incentivar que as pessoas usem a plataforma e que estejam dispostos a pagar por este serviço; assegurar que o MercadoLivre.com seja o site com os mais altos índices de segurança em todo o mundo e construir e manter uma equipe de colaboradores para ajudar a atender a todas as demandas acima.

Estadão PME - Qual a melhor estratégia para quem está iniciando um negócio na internet hoje?


Marcos Galperin -  Creio que a melhor estratégia é agregar valor ao seu produto ou negócio, permanecendo sempre atento às ações da concorrência. Além disso, recomendamos ao nosso usuário (no caso da Mercado Shops) que passe por uma série de etapas antes de entrar de cabeça no comércio eletrônico.
Um passo a passo simplificado seria, primeiro, definir o foco do negócio, escolher os produtos que serão oferecidos e checar como está a concorrência; depois, certificar-se de que existe demanda para o setor em que planeja investir e buscar um diferencial; oferecer meios de pagamento eficientes, criar a loja virtual e trazer o internauta para dentro do seu site.


Estadão PME – Qual o potencial do mercado brasileiro de e-commerce hoje? 


Marcos Galperin - O e-commerce brasileiro é muito mais desenvolvido e competitivo em comparação aos demais países da América Latina. As maiores lojas varejistas off-line do País também estão online, há a presença de outros sites específicos B2C (venda direta para o consumidor), maior concentração de lojas de hospedagem e desenvolvedores de plataformas web. 


Também é preciso considerar um panorama socioeconômico no qual temos a maior população em comparação aos demais países da região, uma melhoria na distribuição de renda, com um cenário de consumo aquecido. Um fato importante é a bancarização crescente e a adoção de homebanking. Do ponto de vista de infraestrutura, contamos historicamente com uma cadeia logística mais eficiente, se comparadas com as enormes distâncias existentes para o mercado off-line. 


Para complementar este cenário, a pesquisa desenvolvida pela Nielsen Company, que divulgamos recentemente, também nos trouxe algumas conclusões bastante positivas. Mesmo diante de um clima internacional de incertezas, o empreendedor brasileiro está otimista e querendo expandir suas negociações. O levantamento mostrou uma tendência interessante: 77% dos vendedores ouvidos acreditam que a internet é o canal mais rentável para comercialização de seus produtos e 93% consideram que a web vai continuar crescendo em 2012. Ou seja, a força do e-commerce ainda está gerando um clima de otimismo entre os empreendedores virtuais.


Estadão PME – Você acredita que o Brasil tem condições de lançar o próximo Google?


Marcos Galperin - Entendo que há condições para que todo o ecossistema tecnológico se desenvolva e que nesta constante inovação possuam surgir novos players no mercado. Por ter uma grande massa populacional, é viável que uma inovação brasileira se torne um líder mundial. 


Estadão PME – O Mercado Livre recebeu investimento de fundos, recurso que tem sido muito procurado pelas startups brasileiras. Em sua opinião, qual o melhor momento para receber esse tipo de investimento? Em que situações acredita que esse investimento pode não ser interessante?


Marcos Galperin - Aqui existem duas forças contraditórias que o empreendedor deve balancear. Se o empreendedor esperar mais tempo para levantar fundos, o resultado pode ser melhor, pois a empresa se encontra em um estágio mais avançado e, portanto, sua valorização será maior. 


Por outro lado, muitos empresários não podem esperar muito para levantar recursos, porque às vezes o processo pode ser lento e há riscos econômicos para a empresa. Tem que levar em conta este equilíbrio no momento de tomar a decisão. Hoje, existem alguns fundos interessantes que estão muito focados nas startups brasileiras relacionadas à tecnologia e este aspecto é muito favorável para o crescimento e desenvolvimento do ecossistema. 


Quanto ao melhor momento, nossa opinião tem como base a nossa experiência. O MercadoLivre recebeu apoio no início da nossa operação por meio de duas rodadas de financiamento, além do capital inicial investido. A primeira rodada, realizada em novembro de 1999, alcançou US$ 7,6 milhões e a segunda rodada foi realizada em maio de 2000, alcançando US$ 46,7 milhões. Em agosto de 2007, MercadoLibre, Inc. realizou sua oferta pública inicial na Nasdaq.


Estadão PME – O segmento de modas e acessórios está entre os cinco que mais movimentam o e-commerce, mas é considerado um dos segmentos mais difíceis de ser trabalhado  na rede. Qual a estratégia do MercadoLivre para comercializar esse tipo de produto?


Marcos Galperin - De fato, este é um público bastante peculiar e, como tal, merece atenção especial. Para nos adaptarmos a esta demanda crescente, a plataforma já está passando por algumas mudanças. O MercadoLivre já conta com fotos em alta definição e zoom detalhado para os todos os anúncios.  Atualmente, os anúncios da categoria de calçados estão passando por melhorias e, em breve, contará com descrição de cores e tamanhos, para que os usuários tenham uma melhor experiência de navegação e negociação. 


Estadão PME – Quais as tendências e oportunidades para os empreendedores que queiram vender pela internet?


Marcos Galperin - Segundo a já citada pesquisa realizada pela Nielsen, atualmente 134 mil pessoas vivem com renda total ou parcial proveniente da venda de produtos por meio do MercadoLivre e, para 2012, a estimativa é de 45 mil novas vagas. Além disso, em 2011 a plataforma registrou o número de 5 milhões de vendedores únicos. Portanto, acreditamos que este número tem amplas possibilidades de continuar se expandindo na América Latina nos próximos anos. Para isso, acredito que as tendências e oportunidades seguem sendo ter um produto de qualidade, bom preço e um ótimo atendimento aos clientes.

Fonte: Estadão PME