quinta-feira, 31 de março de 2011

Inovar é viver

O que faz algumas empresas se tornarem ícones em seus segmentos e atravessarem décadas mantendo-se modernas e cada vez mais competitivas, enquanto outras sequer sobrevivem? A resposta para esta pergunta pode ser resumida em uma só palavra: inovação.

Inovar não tem a ver, necessariamente, com incremento tecnológico ou reformas nos sistemas de governança. Claro que tecnologia de ponta e administração moderna contribuem para a conquista e consolidação de bons resultados. Mas nada é mais relevante do que a criatividade e a coragem de se reinventar cotidianamente.

Uma empresa que não se conforma em apenas alimentar o mercado com os produtos ou serviços que um dia lhe abriram as portas do sucesso, mas ousa sair do lugar-comum e investir em novas ideias, nunca ficará obsoleta. Além de se adequar às novas tendências do mercado, ela será uma criadora de necessidades, de aspirações. O empresário inovador lança objetos de desejo, suscita novos interesses, desperta sonhos e faz o público sentir-se especial pelo simples fato de consumir seja o que ele produza. Enfim, esse empreendedor mexe com sentimentos e valores imponderáveis.

É isso que leva milhares de pessoas a formarem filas nas portas das lojas à espera da chegada de um determinado smartphone — apesar de existirem smartphones de sobra, de diversos fabricantes! É o que motiva o público a enxergar certas marcas como sinônimos de qualidade, a fazer reservas de lançamentos com meses de antecedência e a adquirir os produtos da companhia “X” em detrimento de similares que podem até ser mais baratos e tão bons quanto, mas não possuem o mesmo charme, a mesma aura. Inovar não significa “inventar a roda”, mas reinventá-la de modo que pareça mais atraente, mais interessante e muito melhor do que na versão tradicional.

Quem apenas faz “mais do mesmo” pode até ter uma longa sobrevida no mercado e auferir ótimos lucros, mas jamais será “top”. Já aquele que inova tem muito mais capacidade de superar crises, porque é realmente especial e traz a competitividade em sua essência.

Porém, inovar demanda investimento, e se a experiência der errado, pode acarretar prejuízos. Quanto mais sólida a empresa, mais tranquilo é esse processo. Para o micro e pequeno empresariado brasileiro, que responde por 99% do total de companhias abertas no País e gera mais de 50% dos empregos formais, a inovação é crucial, mas o acesso a ela é bem difícil. Não que faltem boas ideias a esses empreendedores, que frequentemente se revelam ousados, criativos e cheios de jogo de cintura. O que falta é incentivo. Eles já arcam com fatores que prejudicam sua competitividade no contexto global — pesada carga tributária, dificuldade para obter financiamento, encargos trabalhistas excessivos, burocracia… Na hora de investir em algo novo, é normal que lhe falte fôlego.

Pelo bem da economia brasileira, que hoje encara o desafio de manter o ciclo virtuoso de crescimento sem pisar no acelerador da inflação, é imperioso apostar no fomento à inovação. Esse papel cabe ao governo, que poderá fazê-lo por meio de políticas públicas, e às universidades, instituições de pesquisa e entidades de classe, que podem e devem implantar programas específicos de incentivo. É o que têm feito, com bons dividendos, a Índia e a Coreia do Sul.

Seremos persistentes no alcance do objetivo de informar e capacitar os empresários sobre os instrumentos de apoio à inovação. Por outro lado, para que a meta de aumentar os investimentos privados em P&D seja alcançada, o Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep , BNDES, CNPq e Fapesp — principais instituições de fomento — devem unir esforços para combater, em primeiro lugar, a desinformação, e, em seguida, simplificar o acesso aos recursos à inovação, em especial, para as empresas menores. Por fim, ampliar os programas de extensão tecnológica, incluindo o aprimoramento do Sibratec, também deve ser importante elemento dessa nova agenda. Não podemos correr o risco de permitir que o Brasil chegue em último nessa corrida. Afinal, como bem observou o ex-CEO da General Electric, Jack Welch, “a inovação é hoje uma questão de sobrevivência”.

Fonte: Site da Revista Carta Capital.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Senai/Sesi publica Edital de Inovação

O Sistema Fiemg informa que o Edital SENAI/SESI de Inovação 2011 acaba de ser lançado. Seu objetivo é promover o apoio a projetos de inovação tecnológica e social que compreendam o desenvolvimento de produtos, processos e serviços prestados pelos Departamentos Regionais, em parceria com no mínimo uma empresa do setor industrial.

As empresas interessadas deverão procurar o Departamento Regional do SENAI/SESI até o dia 06 de maio.


Para conhecer o edital acesse: http://www.editaldeinovacao.com.br/

O Ano das Mulheres Empreendedoras



Certamente, o ano e 2011 será marcado pela atuação das mulheres. Uma mulher, Dilma Rousseff, assumiu a presidência do Brasil, demonstrou interesse e apostar nas mulheres empreendedoras e afirmou sua intenção de criar um Ministério voltado apenas a pequenas e micro empresas. E esse movimento parece ganhar força. A mais recente pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgou que o número de mulheres empreendedoras vem crescendo e, em 2009, sua participação ultrapassou a dos homens. Considerando empreendimentos em estágio inicial no Brasil, os dados indicam a presença de 53% de mulheres e 47% de homens.

Com o passar do tempo, as mulheres foram ganhando mais espaço, e segundo a pesquisa, elas têm praticado um trabalho planejado e consistente. “As mulheres estão ocupando mais espaços no mundo dos negócios. Como empreendedoras, acabam se destacando quando aceitam os desafios, desenvolvem a liderança feminina e, com isso, tornam-se precursoras de seus próprios sonhos”, conta Pamela Martins, diretora técnica da Vitalitá, empresa incubada há um ano na Raiar da PUCRS e que já possui aproximadamente 70 clientes ativos.

Em 2010, a Vitalitá recebeu apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) por meio do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). A empresa oferece soluções para o cuidado e apoio à saúde de idosos, baseando-se nos princípios de qualidade de vida, longevidade, assistência à saúde na Terceira Idade e difusão do conhecimento do ponto de vista da gerontologia. “A empresa trabalha tanto na preparação de cursos com caráter interdisciplinar para qualificação de profissionais da saúde, quanto no desenvolvimento de atividades de lazer para a terceira idade”, explica Martins.

Outro caso de sucesso é a Forebrain, empresa incubada na COPPE/UFRJ, que oferece pesquisas em neuromarketing. “Queríamos montar uma empresa no Brasil em que pudéssemos aplicar nosso conhecimento para o mercado, fora da área médica”, conta Ana Carolina de Souza, sócia da empresa ao lado de Billy Edving Nascimento.

“Geralmente, na pesquisa de mercado são feitas avaliações qualitativas e/ou quantitativas. O pesquisador faz perguntas para entender gostos, preferências e tendências. Já no neuromarketing, usamos os métodos da neurociência para entender o consumidor, o que muitas vezes significa que , ao invés de perguntar, colocamos os participantes num laboratório, apresentamos uma propaganda, uma embalagem nova e medimos as reações cerebrais ou fisiológicas, a freqüência cardíaca, suor nas mãos e tudo o que puder apresentar diferentes indícios cerebrais”, explica Ana Carolina.

Há um ano na COPPE, a empresária diz ter sido uma surpresa ter entrado numa incubadora, pois era algo que não conhecia. Hoje, no entanto, considera as incubadoras um passo fundamental para o sucesso de empresas. “Minha formação sempre foi para a área acadêmica e meu sócio propôs que abríssemos algo diferente, me apresentando a incubadora. Existe um apoio muito importante, contatos com pessoas de várias áreas de formação, e isso tem sido fundamental para estruturar a empresa”. Assim como Pamela e Ana Carolina, há uma série de empreendedoras que, cada vez mais, tem buscado novas oportunidades de realizar o sonho do negócio próprio.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anprotec

quinta-feira, 17 de março de 2011

Origem Incubadora lança IV Concurso Plano de Negócios

A Origem Incubadora lançou esta semana o edital do VI Concurso de Plano de Negócios. Apoiado pelo INDESI, SEBRAE e Prefeitura Municipal de Itabira, o concurso consiste na apresentação de planos de negócios pela comunidade local e regional, nos quais os participantes vislumbrem uma oportunidade mercadológica viável, criativa, e inovadora para seus projetos.

O edital está disponível no site da Origem Incubadora www.origemincubadora.com.br. Também está disponível a ficha de inscrição e o formulário da equipe.

As inscrições estarão abertas entre os dias 14 e 25 de março. A taxa é de R$ 40,00 e deve ser paga até o fim do prazo, na sede da Origem Incubadora, à Rua São Paulo, 377, bairro Amazonas, onde os candidatos deverão entregar também o formulário de inscrição totalmente preenchido.

Nas edições anteriores do concurso tiveram mais de 250 candidatos inscritos em mais de 40 planos de negócios, dos quais os três melhores em cada edição receberam premiação em dinheiro. Para este ano a Coordenação do concurso espera uma participação ainda maior de propostas, uma vez que podem inscrever-se estudantes, universitários e demais empreendedores.

Mais informações pelos telefones: (31) 3834-6472 e 3834-6136, ou pelo email: origem@origemincubadora.com.br e ainda pelo site da Origem www.origemincubadora.com.br

sexta-feira, 11 de março de 2011

Workshop latino-americano de empreendedorismo será realizado no Brasil

Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, irá sediar o V Workshop latino-americano de Formação de Empreendedores Universitários entre os dias 27 e 30 de abril, no campus do Inatel. O evento é organizado pela Red Emprendedorismo en Innovación en América Latina – a EmprendeSUR, que reúne professores, especialistas e empreendedores de diversos países. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.inatel.br/emprendesur e estudantes de graduação e do Ensino Médio têm desconto de 85%.

O workshop já passou pela Argentina, Chile, Paraguai e Colômbia e, em sua 5ª edição, terá como tema “Cidades Empreendedora e Inovadoras”, com a apresentação de experiências e reflexões sobre o desenvolvimento do empreendedorismo em países da América Latina e Caribe, através da formação de empreendedores e do apoio de instituições públicas e privadas.


Para o presidente da Red EmprendeSUR, o professor doutor Pedro Vera Castillo, a escolha de Santa Rita do Sapucaí para o ser o centro de uma discussão como esta foi natural, “com inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico, em poucas décadas, a cidade se transformou no Vale da Eletrônica, conhecido internacionalmente. Encontramos o perfeito exemplo de cidade empreendedora e inovadora e uma instituição de ensino como o Inatel, o que nos assegura que o workshop será de grande impacto para o Brasil”.


Serão duas sessões temáticas: “Educando para o Empreendedorismo e a Inovação” e “Fomento e Apoio ao Empreendedorismo e à Inovação”, além de painéis especiais com a participação de prefeitos e reitores de cidades e universidades latino-americanas.  A programação completa pode ser consultada no site http://www.inatel.br/emprendesur.


O público alvo do encontro são estudantes universitários e de escolas técnicas,  especialistas, pesquisadores, professores, empreendedores e profissionais interessados no tema, além da população em geral que poderá participar através das oficinas que serão oferecidas pelos integrantes da Red EmprendeSUR e do Sebrae.
Submissão de Artigos


Os interessados em participar com apresentação de artigos devem submeter os trabalhos até o dia 07 de março. Em caso de dúvidas sobre a inscrição, entre em contato com a Secretaria do evento pelo e-mail  emprendesurinscricao@inatel.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.


Inscrições


O investimento antecipado para participar de toda a programação é de R$ 165,00. Para se inscrever no dia do evento, o investimento será de R$ 230,00.


- Estudantes de graduação e do ensino técnico têm desconto de 85 % (R$ 25,00).


As inscrições podem ser feitas pela internet até dia 18 de abril.


Após esta data, as inscrições serão feitas no dia, na secretaria do evento, no saguão do piso inferior do Prédio V, no campus do Inatel.


Inatel


O Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel está localizado em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, polo tecnológico conhecido como Vale da Eletrônica. Fundado em 1965, o Instituto é um centro de excelência em ensino e pesquisa na área de Engenharia, e tem se consolidado cada vez mais, no Brasil e no exterior, como um formador de grandes talentos. Foi a primeira instituição de ensino do país a oferecer um curso superior de Engenharia tendo as Telecomunicações como foco.


Empreendedorismo

Desde 1985 o Inatel tem uma Incubadora de Projetos e Empresas. Atualmente são 11 empresas incubadas e outras 43 já foram graduadas em 15 anos de história. Juntas, elas movimentam mais de R$ 30 milhões por ano, com cerca de 750 postos de trabalho criados. Em 2005, o Inatel ganhou o Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante na categoria Empreendedorismo. O Programa “Despertando e Capacitando Empreendedores” foi escolhido entre 140 projetos enviados por instituições públicas e particulares de todo o país. Em 2010, a Incubadora do Inatel ficou entre as 20 melhores incubadoras brasileiras na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.

(Fonte: Assessoria de Comunicação do Inatel)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Perspectivas sobre o curso de Gestão Estratégica do CERNE

Por Adriane Gama e Virgínia Gonçalves

O curso sobre Gestão Estratégica do CERNE, oferecido pela RMI, além de possibilitar a recapitulação a respeito dos conceitos orientadores do desenvolvimento de um planejamento estratégico, contribuiu para a conscientização sobre a importância do planejamento para empreendedores e empreendimentos. Além disso, apontou a necessidade de conhecer o negócio e o mercado de atuação, principalmente no sentido de se atentar às mudanças constantes ocorridas na conjuntura sócio-econômica onde a organização está inserida.

As incubadoras, como agentes de fomento à cultura empreendedora, têm papel fundamental em instigar e estimular seus incubados em pensar estrategicamente, para que estes tenham a consciência do quão é importante entender as transformações no ambiente externo, que vão tanto refletir no ambiente organizacional como no desenvolvimento de seus produtos e serviços. Os empreendedores devem ter claramente a percepção de que seu negócio deve ser direcionado ao atendimento das necessidades e desejos dos clientes, uma vez que estes são fundamentais para a continuidade do seu empreendimento.

Dessa forma, as incubadoras devem se preocupar em estabelecer um planejamento estratégico com ações que definam os mecanismos de acompanhamento e orientação de empresas incubadas, que vão garantir empreendimentos bem sucedidos, bem como que atraiam massa crítica para participação do processo de incubação.

Portanto, vale discutir: Qual é o negócio de uma incubadora de empresas? Qual é a sua importância na geração de novos negócios e no desenvolvimento local/ regional?