quinta-feira, 24 de março de 2011

O Ano das Mulheres Empreendedoras



Certamente, o ano e 2011 será marcado pela atuação das mulheres. Uma mulher, Dilma Rousseff, assumiu a presidência do Brasil, demonstrou interesse e apostar nas mulheres empreendedoras e afirmou sua intenção de criar um Ministério voltado apenas a pequenas e micro empresas. E esse movimento parece ganhar força. A mais recente pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgou que o número de mulheres empreendedoras vem crescendo e, em 2009, sua participação ultrapassou a dos homens. Considerando empreendimentos em estágio inicial no Brasil, os dados indicam a presença de 53% de mulheres e 47% de homens.

Com o passar do tempo, as mulheres foram ganhando mais espaço, e segundo a pesquisa, elas têm praticado um trabalho planejado e consistente. “As mulheres estão ocupando mais espaços no mundo dos negócios. Como empreendedoras, acabam se destacando quando aceitam os desafios, desenvolvem a liderança feminina e, com isso, tornam-se precursoras de seus próprios sonhos”, conta Pamela Martins, diretora técnica da Vitalitá, empresa incubada há um ano na Raiar da PUCRS e que já possui aproximadamente 70 clientes ativos.

Em 2010, a Vitalitá recebeu apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) por meio do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). A empresa oferece soluções para o cuidado e apoio à saúde de idosos, baseando-se nos princípios de qualidade de vida, longevidade, assistência à saúde na Terceira Idade e difusão do conhecimento do ponto de vista da gerontologia. “A empresa trabalha tanto na preparação de cursos com caráter interdisciplinar para qualificação de profissionais da saúde, quanto no desenvolvimento de atividades de lazer para a terceira idade”, explica Martins.

Outro caso de sucesso é a Forebrain, empresa incubada na COPPE/UFRJ, que oferece pesquisas em neuromarketing. “Queríamos montar uma empresa no Brasil em que pudéssemos aplicar nosso conhecimento para o mercado, fora da área médica”, conta Ana Carolina de Souza, sócia da empresa ao lado de Billy Edving Nascimento.

“Geralmente, na pesquisa de mercado são feitas avaliações qualitativas e/ou quantitativas. O pesquisador faz perguntas para entender gostos, preferências e tendências. Já no neuromarketing, usamos os métodos da neurociência para entender o consumidor, o que muitas vezes significa que , ao invés de perguntar, colocamos os participantes num laboratório, apresentamos uma propaganda, uma embalagem nova e medimos as reações cerebrais ou fisiológicas, a freqüência cardíaca, suor nas mãos e tudo o que puder apresentar diferentes indícios cerebrais”, explica Ana Carolina.

Há um ano na COPPE, a empresária diz ter sido uma surpresa ter entrado numa incubadora, pois era algo que não conhecia. Hoje, no entanto, considera as incubadoras um passo fundamental para o sucesso de empresas. “Minha formação sempre foi para a área acadêmica e meu sócio propôs que abríssemos algo diferente, me apresentando a incubadora. Existe um apoio muito importante, contatos com pessoas de várias áreas de formação, e isso tem sido fundamental para estruturar a empresa”. Assim como Pamela e Ana Carolina, há uma série de empreendedoras que, cada vez mais, tem buscado novas oportunidades de realizar o sonho do negócio próprio.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anprotec

Um comentário:

  1. gostaria de saber onde existe este curso gratuito para mulheres empreendedoras aqui em belo horizonte pois gostaria de estar fazendo ! mi entereça muito
    obrigad

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