Muito mais do que receber autonomia e flexibilidade de seus líderes para fazer de uma ideia um produto, o intra-empreendedor precisa ter, para começar, atitude de dono da empresa, com olhos ligados no funcionamento de cada área e em como elas impactam no negócio - este é um dos pontos chaves do perfil do intra-empreendedor, um dos tipos de profissional mais demandados pelo mercado atual. Do termo francês “intrapreneur” (Gifford Pinchot, 1978), o intra-empreendedor traz inovação e reduz custos para dezenas de empresas. Ele busca realizar seu sonho dentro de uma empresa já formatada.
Mas, para que isso se torne palpável, o incentivo ao intra-empreendedorismo deve partir das lideranças formais da empresa. Para incentivar o intra-empreendedorismo, as lideranças precisam libertar as pessoas para que elas possam errar e errar muito; por que o erro vai fazer com que elas questionem os erros e a si próprias. Quando uma empresa dá autonomia ao colaborador, em geral esse colaborador se apaixona pelo negócio, simplesmente porque ganha a oportunidade de colocar ali sua impressão digital, seu DNA.
Intra-empreendedor autêntico não pensa em um projeto somente das 9h às 18h, mas 24 horas por dia. Não se trata de obsessão, mas de um saudável prazer que não gera estresse e faz bem para a auto-estima. A paixão pelo trabalho, que significa acreditar no negócio e ter a sensação de que a experiência está valendo à pena, é outro combustível para mover o intra-empreendedor. Mas de nada vale paixão se não for seguida de persistência, pro-atividade e prazer por ensinar aos outros aquilo que se sabe. Deve-se fazer eticamente de tudo para que o negócio dê certo, transformando iniciativa em “acabativa”, com início, meio e fim, disseminando ideias e sabendo atuar como um líder, ou seja, inspirando quem só pensa em ser um funcionário.
Fonte: Site Revista PEGN.
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