O mercado de orgânicos é uma das tendências de bons negócios para 2010! O setor cresce em média 30% ao ano! Em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, um empresário apostou na produção de perfumes para ambientes, tudo com matéria prima orgânica.
O aromatizador de ambientes orgânico foi lançado no mercado em março de 2009 pelo empresário Rodrigo Bolton, feito só com matéria prima natural. O aromatizador é borrifado em tecido – lençol, cortina ou sofá – e deixa todo o ambiente perfumado. “Tem um mercado muito bom lá fora, e o mercado norte-americano e europeu primam por produções orgânicas cada vez mais e que preservem o meio-ambiente. Produtos brasileiros estão em voga também. Você ser pioneiro nesse mercado é fundamental pra uma pequena empresa”, destaca Rodrigo Bolton.
Para desenvolver o produto, o empresário foi ao exterior conhecer outros aromatizadores e fez dezenas de testes. A matéria prima é o óleo essencial de plantas como a laranjeira e o capim limão. Mas criar um produto totalmente natural exige soluções nem sempre fáceis. “Para montar as fórmulas desses nossos produtos, a gente demorou 2 anos pra fazer todas essas combinações essenciais, porque eles são extremamente voláteis, você tem que fazer combinações para que eles fixem”, explica Rodrigo.
A dificuldade de trabalhar com óleos essenciais é que eles evaporam muito rápido, e o cheiro vai embora em minutos. O mérito da empresa foi descobrir uma forma de combinar esses óleos e fixá-los, sem usar produto artificial. A fórmula secreta torna a evaporação lenta e faz com que o cheiro dure de seis a oito horas no ambiente.
O empresário investiu R$ 75 mil no negócio. A empresa foi instalada nesta incubadora em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Segundo o gerente da incubadora, Bruno Barattino, o empresário deve permanecer dois anos aqui, onde tem custos subsidiados e apoio logístico. “O apoio se traduz por consultorias específicas na área financeira, gestão, mercado e também apoios específicos nas áreas tecnológicas que possam ser necessários”, afirma o gerente da incubadora.
O aromatizador possui o selo orgânico. O processo para obter a certificação é demorado. A empresa é inspecionada e obrigada a seguir várias normas. Segundo o consultor Alexandre Adoglio, com o selo, o empresário ganha um diferencial de mercado, ao oferecer produtos mais valorizados pelo consumidor. “Hoje no Brasil, tem agências de certificação muito bem consolidadas, como o IBD, por exemplo. Então, são institutos que para conseguir uma certificação você tem que seguir algumas regras e você consegue um aromatizador que contenha 100% de produtos orgânicos, com certeza. Além de estar contribuindo com o meio ambiente, você está contribuindo com a saúde da sua casa”, destaca o consultor.
A matéria prima do produto tem custo alto. Para fazer uma gota de uma essência como o capim limão, é preciso de 20 a 40 plantas inteiras. Um frasco do produto custa R$ 800. “A matéria prima custa seis, sete vezes mais caro que material artificial. Claro que toda tecnologia é difícil, porque você precisa fazer com que o produto fixe e agrade. E não necessariamente uma matéria natural consegue fazer isso”, ressalta o empresário Rodrigo Bolton.
Para reduzir custos e tornar o aromatizador competitivo, o empresário adotou o sistema just in time de produção. A fabricação só acontece quando há encomenda, e o produto é logo enviado ao cliente. O armário de estoque está vazio. Tem estoque zero. A produção é eficiente e econômica. No local, não se usa papel. Os laboratórios são integrados por computadores. A empresa produz hoje três mil frascos por mês, mas a previsão é fazer 200 mil por mês em 2010. O empresário já iniciou contatos para exportação. A empresa pretende exportar 80% da sua produção pros estados unidos. A nossa previsão de exportação é em 2010, no final do primeiro semestre”, diz Rodrigo Bolton.
O investimento em orgânicos compensa, porque o mercado é promissor. “Com o passar do tempo, com uma velocidade mais acentuada, a preocupação está maior agora. Você vai ter uma série de empresas aportando dinheiro nessas pesquisas o que vai fazer o produto baratear e vai ter um alcance maior na massa, com certeza“, afirma o consultor Alexandre Adoglio.
Hoje, metade das vendas do produto é para empresas. Em um consultório dentário, o aromatizador faz parte de uma estratégia de marketing para conquistar e encantar clientes. Ele associa a imagem da empresa à higiene. O produto é borrifado nas cortinas e perfuma todo o ambiente. “Logo que eu entrei, senti um cheirinho gostoso”, comenta a cliente Claudia Rodrigues.
Para a dentista Angela de Almeida, o aroma complementa os cuidados com o visual do consultório e até ajuda a diminuir o medo de dentista. “Isso associa a tranqüilidade, bem estar, tira um pouquinho do medo, e o paciente fica mais calmo na hora da consulta” afirma.
Em um supermercado, em seis meses, o produto se tornou líder na seção de aromatizadores. São 180 frascos vendidos por mês. “Por ser um produto novo, nos surpreendeu. Eu não esperava que teria o giro que esta tendo. É um produto que já tem cliente repetindo as compras, a gente percebe que já está andando sozinho esse produto”, ressalta o dono do supermercado Argeu de Souza. O fato de ser orgânico diferencia o aromatizador dos concorrentes, e estimula as vendas.
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios - 31.01.2010.
O aromatizador de ambientes orgânico foi lançado no mercado em março de 2009 pelo empresário Rodrigo Bolton, feito só com matéria prima natural. O aromatizador é borrifado em tecido – lençol, cortina ou sofá – e deixa todo o ambiente perfumado. “Tem um mercado muito bom lá fora, e o mercado norte-americano e europeu primam por produções orgânicas cada vez mais e que preservem o meio-ambiente. Produtos brasileiros estão em voga também. Você ser pioneiro nesse mercado é fundamental pra uma pequena empresa”, destaca Rodrigo Bolton.
Para desenvolver o produto, o empresário foi ao exterior conhecer outros aromatizadores e fez dezenas de testes. A matéria prima é o óleo essencial de plantas como a laranjeira e o capim limão. Mas criar um produto totalmente natural exige soluções nem sempre fáceis. “Para montar as fórmulas desses nossos produtos, a gente demorou 2 anos pra fazer todas essas combinações essenciais, porque eles são extremamente voláteis, você tem que fazer combinações para que eles fixem”, explica Rodrigo.
A dificuldade de trabalhar com óleos essenciais é que eles evaporam muito rápido, e o cheiro vai embora em minutos. O mérito da empresa foi descobrir uma forma de combinar esses óleos e fixá-los, sem usar produto artificial. A fórmula secreta torna a evaporação lenta e faz com que o cheiro dure de seis a oito horas no ambiente.
O empresário investiu R$ 75 mil no negócio. A empresa foi instalada nesta incubadora em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Segundo o gerente da incubadora, Bruno Barattino, o empresário deve permanecer dois anos aqui, onde tem custos subsidiados e apoio logístico. “O apoio se traduz por consultorias específicas na área financeira, gestão, mercado e também apoios específicos nas áreas tecnológicas que possam ser necessários”, afirma o gerente da incubadora.
O aromatizador possui o selo orgânico. O processo para obter a certificação é demorado. A empresa é inspecionada e obrigada a seguir várias normas. Segundo o consultor Alexandre Adoglio, com o selo, o empresário ganha um diferencial de mercado, ao oferecer produtos mais valorizados pelo consumidor. “Hoje no Brasil, tem agências de certificação muito bem consolidadas, como o IBD, por exemplo. Então, são institutos que para conseguir uma certificação você tem que seguir algumas regras e você consegue um aromatizador que contenha 100% de produtos orgânicos, com certeza. Além de estar contribuindo com o meio ambiente, você está contribuindo com a saúde da sua casa”, destaca o consultor.
A matéria prima do produto tem custo alto. Para fazer uma gota de uma essência como o capim limão, é preciso de 20 a 40 plantas inteiras. Um frasco do produto custa R$ 800. “A matéria prima custa seis, sete vezes mais caro que material artificial. Claro que toda tecnologia é difícil, porque você precisa fazer com que o produto fixe e agrade. E não necessariamente uma matéria natural consegue fazer isso”, ressalta o empresário Rodrigo Bolton.
Para reduzir custos e tornar o aromatizador competitivo, o empresário adotou o sistema just in time de produção. A fabricação só acontece quando há encomenda, e o produto é logo enviado ao cliente. O armário de estoque está vazio. Tem estoque zero. A produção é eficiente e econômica. No local, não se usa papel. Os laboratórios são integrados por computadores. A empresa produz hoje três mil frascos por mês, mas a previsão é fazer 200 mil por mês em 2010. O empresário já iniciou contatos para exportação. A empresa pretende exportar 80% da sua produção pros estados unidos. A nossa previsão de exportação é em 2010, no final do primeiro semestre”, diz Rodrigo Bolton.
O investimento em orgânicos compensa, porque o mercado é promissor. “Com o passar do tempo, com uma velocidade mais acentuada, a preocupação está maior agora. Você vai ter uma série de empresas aportando dinheiro nessas pesquisas o que vai fazer o produto baratear e vai ter um alcance maior na massa, com certeza“, afirma o consultor Alexandre Adoglio.
Hoje, metade das vendas do produto é para empresas. Em um consultório dentário, o aromatizador faz parte de uma estratégia de marketing para conquistar e encantar clientes. Ele associa a imagem da empresa à higiene. O produto é borrifado nas cortinas e perfuma todo o ambiente. “Logo que eu entrei, senti um cheirinho gostoso”, comenta a cliente Claudia Rodrigues.
Para a dentista Angela de Almeida, o aroma complementa os cuidados com o visual do consultório e até ajuda a diminuir o medo de dentista. “Isso associa a tranqüilidade, bem estar, tira um pouquinho do medo, e o paciente fica mais calmo na hora da consulta” afirma.
Em um supermercado, em seis meses, o produto se tornou líder na seção de aromatizadores. São 180 frascos vendidos por mês. “Por ser um produto novo, nos surpreendeu. Eu não esperava que teria o giro que esta tendo. É um produto que já tem cliente repetindo as compras, a gente percebe que já está andando sozinho esse produto”, ressalta o dono do supermercado Argeu de Souza. O fato de ser orgânico diferencia o aromatizador dos concorrentes, e estimula as vendas.
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios - 31.01.2010.
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